30 de dezembro de 2011
26 de dezembro de 2011
"Hoje em dia as pessoas apaixonam-se por uma questão prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão mesmo ali ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato. Por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria."
Miguel Esteves Cardoso
23 de dezembro de 2011
9 de dezembro de 2011
Felicidade
7 de dezembro de 2011
Nostalgia
"O mundo é de quem não sente.
A condição essencial para se ser um
homem prático é a ausência de sensibilidade".
Fernando Pessoa
A nostalgia - por vezes, chega por si mesma. Hoje, contudo, fui eu, que a trouxe até mim, aquando li e reli sentimentos do passado, acontecimentos, lembranças. De tudo e do amor. Da família e da vida em geral. Dos sentidos e da apatia. Dos abraços e das lágrimas de solidão. Das tentativas e dos recomeços. Do brilho e da escuridão. Das promessas e das falsidades. Da alegria e da sensação de perda [...].
E tudo isto, gerou em mim um misto de sensações. Sei que já enfrentei muitas batalhas; muitas guerras.
Já perdi mais do que o meu coração seria capaz de aguentar [mesmo assim mantêm-se firme do lado direito do peito].
Mas numa pequena viagem [mental e emocional] pelo passado [recente], percebo que foi mais aquilo que ganhei, que necessariamente o que perdi - por este caminho.
Perdi um amor. Sim é verdade. A minha alma gémea [que talvez nem o tenha sido]. Mas ganhei uma nova oportunidade de amar [de ser amada], de aprender com os erros que cometi e que deixei [inevitavelmente] que cometessem comigo.
Todos já perdemos um amor. Verdade?
Todos já dissemos que nunca nos voltaríamos a apaixonar ou acreditar na paixão, nos gestos de amor e até na eternidade de um sentimento.Fiquei despedaçada. Mas soube recomeçar.Não porque fosse opção minha, mas porque tinha de ser.
Porque a vida vai muito além daquilo que queremos. Não pára perante as dificuldades e obstáculos que oscilam o nosso mundo. Temos de seguir. Continuar. Amarrar a dor a um passado distante e soprar perante o sol, um pouco de loucura que desfaça a fronteira entre a dor e o futuro.
Ainda está tudo [absolutamente tudo] no coração. E a isso, chamamos recordações.O reflexo daquilo que hoje sou, está lá - nesse passado, que deixou marcas na alma e na pele.Sabe bem, reviver essas recordações {tão boas e outras tão más}.
Hoje, sabe bem, estar a teu lado, simplesmente porque estás a segurar-me na mão.
E admito, há gestos, que só dou valor agora. Que só agradeço, porque um dia, senti falta deles.Há verdades que só brotam, porque um dia soube o que era a mentira. E tantas outras coisas, que só existem, porque, felizmente [no passado] foram ensinadas - da melhor ou da pior forma - mas hoje, fazem parte de mim [mais que isso, hoje fazem-me ser esta Pessoa singular e tão única, como o som das ondas a bater no rochedo da praia].De facto [e não, este blog ainda não escreve de acordo com o novo acordo ortográfico]
os sonhos mudaram em mim?Não. Diria eu. Seguramente que não. Mas deixaram, contudo, de ser a minha prioridade. Gosto das fantasias. Do imaginável.
... apenas para segurar na palma da mão e poder sentir que os tenho em meu poder.
No dia a dia, uso o coração aliado a tudo que aprendi no passado [e aprendo a cada novo dia].Por isso, hoje, não sou melhor que no passado, mas sou mais consciente de tudo aquilo que me rodeia; de tudo aquilo que posso ver, bem como de tudo aquilo que nem posso sentir com os dedos.
Não tenho medo. Porque sei o que virá a cada amanhecer.
São gestos...
De repente deu-me vontade de um abraço, uma vontade de proximidade que desperte amor, emoção, amizade, sei lá...
Um abraço que me faça lembrar o carinho que surge devagarinho da magia da união dos corpos, do calor das mãos a acariciar as costas a dizer: "estou aqui" e do entrançar dos braços seguros e envolventes afirmando:
"estou contigo"...
Um abraço que me faça lembrar a transfusão das forças com a suavidade do momento, que afaste toda e qualquer angústia, que desperte a lágrima da alegria e acalme o coração...
Só sei que agora me deu vontade deste abraço e só pude pensar em ti e na tua sensibilidade para perceber porque preciso de um abraço assim!!
24 de novembro de 2011
17 de novembro de 2011
9 de novembro de 2011
Amar-te
Amar-te,
é buscar dentro de mim o sopro quente dos sonhos,
agarrar a realidade na madrugada fresca.
Amar-te,
é oscilar num mundo insano, sem fronteira entre a lua e sol.
Não importa se tudo é breve, como o vento...
nem importa se for uma gota de orvalho numa folha quente.
Amar-te,
é cair nos teus braços e fechar os olhos sem medo,
é procurar os teus cabelos, para afagar as marcas deixadas na alma e na pele, daquilo que já me fez chorar;
Amar-te,
é querer-te sentado a meu lado, neste lugar, onde mora a fantasia,
é soprar devagarinho para dentro dos corações, uma estrela que brilhe sempre com amor.
Amar-te,
é tão simplesmente entrelaçarmos as mãos.
é buscar dentro de mim o sopro quente dos sonhos,
agarrar a realidade na madrugada fresca.
Amar-te,
é oscilar num mundo insano, sem fronteira entre a lua e sol.
Não importa se tudo é breve, como o vento...
nem importa se for uma gota de orvalho numa folha quente.
Amar-te,
é cair nos teus braços e fechar os olhos sem medo,
é procurar os teus cabelos, para afagar as marcas deixadas na alma e na pele, daquilo que já me fez chorar;
Amar-te,
é querer-te sentado a meu lado, neste lugar, onde mora a fantasia,
é soprar devagarinho para dentro dos corações, uma estrela que brilhe sempre com amor.
Amar-te,
é tão simplesmente entrelaçarmos as mãos.
3 de novembro de 2011
Histórias de vida
O dia a dia,
é uma balança sem qualquer equilíbrio, misturada com vento e poeira..
sem nunca se saber qual é o caminho certo e o momento de ouvir a voz da razão versus coração.
Um desiquilibrio entre os desejos escondidos e os sentidos.
Na rua, um temporal que acende a nostalgia no meu peito... uma brisa que traz o mundo perdido do que ficou.
Estou confusa com este fogo dos gestos loucos que me crescem nas mãos. A cor do meu céu é uma chama que me faz dançar no escuro.
Deixo voar os sonhos, aquando abro um pequena porção da janela da minha alma. Anoitece e escurece, sem nunca deixar que o brilho do amor permaneça sempre que me sinto só.
Não gosto que abalem os meus sentidos.
O que julgo ser.
Os meus sonhos.
Não quero dessas batalhas comungadas com um abrigo em que me quero perder...
Há qualquer coisa que inquieta e rasga o chão da alma. Nem sempre o tempo amadurece qualquer dúvida.
Este é o sabor que resta do nosso calor. Da pele que partilhamos sempre que estamos sozinhos.
Palavras escondidas, que só são arrancadas por pequenos pedaços de cumplicidade.
Talvez só assim seja, até amanhecer...
é tão fácil entregar a alma, a quem nos traga um sopro do deserto; uma gota de orvalho que acalme o que esperamos do amanhã.
Não sei lidar,
lidar com sentimentos indefesos.
Ou então, talvez nem queira saber.
Não me sorrias, porque este lugar, é um pequeno abrigo para onde podes querer fugir. A tarde é fria, e as pessoas gostam de chegar ao calor reconfortante, num olhar que endurece qualquer mágoa que queremos arrancar do peito.
Não posso partir. Nem podes chegar.
é uma balança sem qualquer equilíbrio, misturada com vento e poeira..
sem nunca se saber qual é o caminho certo e o momento de ouvir a voz da razão versus coração.
Um desiquilibrio entre os desejos escondidos e os sentidos.
Na rua, um temporal que acende a nostalgia no meu peito... uma brisa que traz o mundo perdido do que ficou.
Estou confusa com este fogo dos gestos loucos que me crescem nas mãos. A cor do meu céu é uma chama que me faz dançar no escuro.
Deixo voar os sonhos, aquando abro um pequena porção da janela da minha alma. Anoitece e escurece, sem nunca deixar que o brilho do amor permaneça sempre que me sinto só.
Não gosto que abalem os meus sentidos.
O que julgo ser.
Os meus sonhos.
Não quero dessas batalhas comungadas com um abrigo em que me quero perder...
Há qualquer coisa que inquieta e rasga o chão da alma. Nem sempre o tempo amadurece qualquer dúvida.
Este é o sabor que resta do nosso calor. Da pele que partilhamos sempre que estamos sozinhos.
Palavras escondidas, que só são arrancadas por pequenos pedaços de cumplicidade.
Talvez só assim seja, até amanhecer...
é tão fácil entregar a alma, a quem nos traga um sopro do deserto; uma gota de orvalho que acalme o que esperamos do amanhã.
Não sei lidar,
lidar com sentimentos indefesos.
Ou então, talvez nem queira saber.
Não me sorrias, porque este lugar, é um pequeno abrigo para onde podes querer fugir. A tarde é fria, e as pessoas gostam de chegar ao calor reconfortante, num olhar que endurece qualquer mágoa que queremos arrancar do peito.
Não posso partir. Nem podes chegar.
8 de setembro de 2011
Plagiar é Crime Ético e Moral
É com muito carinho, que partilho online os meus textos e poemas.
Mas quero expressar o meu desagrado público, relativamente à falta de respeito que alguns leitores estão a ter pela minha individualidade e sentimentos.
Este link, que disponibilizo no final deste texto, indica o blog de alguém, que descaradamente plagia o meu poema, abaixo escrito [que é uma re- publicação, podem encontrar a primeira publicação do mesmo, no dia 14Fevereiro].
Lamento imenso estas atitudes moralmente inadequadas.
Escrever deveria ser um prazer de partilhar, não de COPIAR.
Se esta situação se repetir, este blog será privatizado.
Aqui fica o link, http://historiasdeanjos.blogspot.com/2011/09/faca-comigo.html
Mas quero expressar o meu desagrado público, relativamente à falta de respeito que alguns leitores estão a ter pela minha individualidade e sentimentos.
Este link, que disponibilizo no final deste texto, indica o blog de alguém, que descaradamente plagia o meu poema, abaixo escrito [que é uma re- publicação, podem encontrar a primeira publicação do mesmo, no dia 14Fevereiro].
Lamento imenso estas atitudes moralmente inadequadas.
Escrever deveria ser um prazer de partilhar, não de COPIAR.
Se esta situação se repetir, este blog será privatizado.
Aqui fica o link, http://historiasdeanjos.blogspot.com/2011/09/faca-comigo.html
7 de setembro de 2011
Intensa paixão
"Os meus dedos escorregam pelo teu corpo e,
sentem a timidez da tua pele.
Abraço o teu olhar com intensidade e,
procuro cada gota de suor que provoco em ti.
Procuro o teu contacto na minha nudez e,
imploro que encontres todos os meus segredos.
Arrancas-me suspiros que disfarço com sorrisos e,
desejos que envolvo em fantasias e,
que vou sussurrando no teu ouvido
bem junto ao pescoço e,
sinto-te,
sinto o teu cheiro que estimula o mais intenso de mim.
Posso sentir-te a respirar aceleradamente.
Apanhei-te nos meus encantos, nos meus enredos e,
algemo-te aos meus sentimentos.
Paixão, hoje és isso para mim.
Paixão desmedida e dia sem fim.
Agarra-me, prende-me a ti,
não te limites ao mesmo de sempre.
Produz em mim um novo olhar, uma nova fantasia.
Sente o meu corpo a ser possuído por uma intensa
onda de prazer... que me faz tremer de paixão.
Não acabes já, não apagues esta chama que nos une.
Inspira-me.
Ama-me!"
Bárbara Pereira
Um dia escrevo um Livro
Um dia, quando os meus olhos deixarem esgotar as lágrimas de saudade,
escrevo um livro, onde calmamente deposito, tudo aquilo que fui mais intimamente.
Com a clareza de todos os sonhos e as invenções de cada novo dia.
Se soubesse que a existência, seria sempre este labirinto de emoções, teria começado a escrever deste os meus primeiros segundos de vida,
[Para nunca perder nenhum sentimento, nenhum momento, nenhuma palavra de mim];
se a verdade de hoje, estivesse em mim, há uns anos atrás, teria com certeza lutado mais por aquilo que sempre sonhei e defendi com a coragem de sonhadora.
A consciência quando chega,
chega tarde. Depois choramos. Soltamos palavras ao vento. E aguardamos o seu retorno com a esperança perdida.
Agora compreendo quando alguém me dizia, que a vida só nos fascina na idade da inocência.
Os factos - magoam - preocupam - e não nos deixam alcançar o mundo irreal.
Aquele em que todos somos felizes.
Tenho um livro para escrever. Que toca apenas no coração de quem recorda tudo aquilo que já foi, em tão pequeno alcance da memória.
Pequenos momentos, pequenas lascas de madeira cravadas no peito. Ofertas generosas de recordações plausíveis de enormes recomeços.
Pequenos sorrisos e grandes momentos de emoção.
A felicidade é de facto, bastante relativa.
Para mim, a felicidade é apenas a capacidade que temos, de conhecer a vida como Ela realmente é,
e mesmo assim.. ter um sorriso no rosto. Mesmo assim, acreditar que a Sorte existe apenas na ponta dos nossos dedos.
Felicidade é acordar todos os dias, sabendo que é apenas mais um dia, entre tantos outros, de esperança e coragem.
Vou contar o que me iluminou todos estes anos.. onde encontrei forças para nunca ter ido embora.
Fui sempre um barco à deriva.. mas acreditei sempre que o mundo iria cair a meus pés.
Sou mais um Humano que levita na saudade da inocência. Crente na facilidade de cair nas nuvens e aguentar o ritmo dos sonhos.
São apenas as pequenas loucuras que escrevemos no Livro da Vida.
1 de setembro de 2011
Pequenas esperanças
Não sei nada sobre a vida.
Não sei nada sobre os sonhos.
Nem sobre o amor..
nem sobre a fantasia..
nem sei nada sobre mim mesma.
Muito menos sei, acerca dos outros.
De ti. De nós. Do futuro.
Sei apenas, que me sinto interiormente cansada de lutar - com a esperança na mão, em forma de espada. Pontiaguda preparada para nos salvar destas indecisões e caminhos mal preparados.
Os dias são cada vez mais longos e as espereranças menos próximas dos sonhos.
Apenas as pequenas limitações do dia a dia ficam neste quadro
.. seguir sempre a mesma estrada, sem ter interesse no que estará para lá do horizonte.
Porque sei, que a esperança é a tolice da alma. É a consequência de anos e anos de desilusão.
A esperança é o que resta quando tudo o resto sumiu por entre as lágrimas de dor.
Quero partir.. para lugar nenhum. Estar sozinha apenas. Morrer neste mundo demasiado cruel para os meus sentimentos.
E sei, que cada lugar que percorri, foi por momentos meu. Sei que a mágoa que guardei, fez de mim uma pessoa ferida no mais intimo do Ser.
Quando não temos defesas, estamos consequentemente a falhar.
Sinto-me a naufragar no meu proprio tempo. Como se a cada dia, arrancassem de mim, as pequenas esperanças... os pequenos momentos, aos quais tento penetrar.
O tempo parece perdido. E tudo se desfaz com a lágrima que cai.
6 de agosto de 2011
Cansaço
Quando o cansaço se aproxima do meu coração...tento fugir..
para um lugar onde as lágrimas não caem.
Um lugar que impede que esta tristeza se espalhe e cause toda esta dor.
Solto um grito/um pedido de ajuda...aos quatro ventos:preciso de seguir em frente...
sem voltar a magoar-me.
Preciso de embalar cuidadosamente o futuro... com amor.
E tenho-O aqui tão junto a mim.. tão especial. Tão brilhante.
Mas sinto-me cansada... de lutar contra toda esta poesia que corre pelos meus olhos em forma de rio.
No meu corpo fica a saudade do sorriso e da perfeição.
Fica a necessidade dessa força invencível que tive um dia... capaz de tudo; capaz de agarrar com força os sonhos ...contra ventos e tempestades.
Falta-me a coragem e,
a força para vencer este cansaço que me invade sem que eu possa renascer. Cansaço que me apanha completamente desprevenida e me absorve de forma cruel.
Sinto que parte de mim caiu num abismo, e é agora tão impossível de recuperar.
E só quero fechar os olhos e cair. Sem precisar de me voltar a levantar.
Sem precisar de continuar a agarrar-me à pouca esperança que mantenho viva na minha alma.
Acabar com esta guerra em mim,
batalha esta,
que me tortura e impede de realizar o mais perfeito que construi para mim. Para ti. Para nós.
O cansaço é o fracasso dos nossos sonhos.
E sinto a cada dia que fracassei...
14 de julho de 2011
Conversa com a vida
A vida ensina-nos a lidar com as perdas e os ganhos.
Estamos preparados para tudo, mesmo que a nossa cabeça diga que não.
Não há obstáculos insuperáveis. Nem sonhos que não se realizem.
Há guerras que temos de enfrentar. Armas que temos de usar.
Danos que temos de curar.
O amor é um apoio incondicional, quando verdadeiro - quando respeita o nosso sorriso e a nossa essência.
A diferença entre a vida e desistir.. está na consciência de cada batalha!
Na garra com que olhamos para tudo.
Admito ter sido daquelas pessoas que se queixam (diariamente) do rumo da vida.
Vitimização? Talvez.
Mas faz sentido, culparmos a vida pelo nosso insucesso?
É sabido que nos queixamos mais por aquilo que não temos,
do que agradecemos o que temos.
Somos humanos, faz parte da nossa infeliz condição.
Mas, a Vida.. não nos deve nada.
Soltem a voz que há dentro de vós. Agradeçam A vida!
Conheci, por mero acaso, numa tarde destas de sol,
(numa deslocação a um serviço de atendimento público (sim, verdade))
uma pessoa fascinante, que em poucos minutos fez valer o meu dia. Que encantamento, que vida, que sorriso. Que alegria transmissível. Que humor. Que forma tão suave e lúcida de encarar a vida. Nem todos somos capazes.
Assim vale a pena.
Fez-me pensar porque esperamos eternamente pelo momento certo, pela altura ideal.
- "Mais tarde fazemos isso.. agora não porque ..."
Não importa o porquê.. haverá sempre algum. Sempre.
A vida não espera pelo momento ideal, a vida acontece a cada segundo, enquanto estamos emaranhados nos porquês da vida.. emaranhados em problemas e soluções muitas das vezes inexistentes.
Choramos demais, sem antes ter a oportunidade de ver o sol.
Agora, eu sei. A vida acontece a cada gota de orvalho, a cada raio de sol, a cada abraço, cada sorriso.
Enquanto isso.. eu fechava-me em mim, em mil soluções para mil e um problemas. Nunca encontrei o ponto perfeito; o ideal; o momento.
E adivinhem? Esse momento simplesmente existe naquele mesmo instante.
O mesmo instante que perdemos com mil e um absurdos.
A vida não é mágica, é real. E é a essa mesma realidade que temos de nos adaptar, com magia.
Estamos preparados para tudo, mesmo que a nossa cabeça diga que não.
Não há obstáculos insuperáveis. Nem sonhos que não se realizem.
Há guerras que temos de enfrentar. Armas que temos de usar.
Danos que temos de curar.
O amor é um apoio incondicional, quando verdadeiro - quando respeita o nosso sorriso e a nossa essência.
A diferença entre a vida e desistir.. está na consciência de cada batalha!
Na garra com que olhamos para tudo.
Admito ter sido daquelas pessoas que se queixam (diariamente) do rumo da vida.
Vitimização? Talvez.
Mas faz sentido, culparmos a vida pelo nosso insucesso?
É sabido que nos queixamos mais por aquilo que não temos,
do que agradecemos o que temos.
Somos humanos, faz parte da nossa infeliz condição.
Mas, a Vida.. não nos deve nada.
Soltem a voz que há dentro de vós. Agradeçam A vida!
Conheci, por mero acaso, numa tarde destas de sol,
(numa deslocação a um serviço de atendimento público (sim, verdade))
uma pessoa fascinante, que em poucos minutos fez valer o meu dia. Que encantamento, que vida, que sorriso. Que alegria transmissível. Que humor. Que forma tão suave e lúcida de encarar a vida. Nem todos somos capazes.
Assim vale a pena.
Fez-me pensar porque esperamos eternamente pelo momento certo, pela altura ideal.
- "Mais tarde fazemos isso.. agora não porque ..."
Não importa o porquê.. haverá sempre algum. Sempre.
A vida não espera pelo momento ideal, a vida acontece a cada segundo, enquanto estamos emaranhados nos porquês da vida.. emaranhados em problemas e soluções muitas das vezes inexistentes.
Choramos demais, sem antes ter a oportunidade de ver o sol.
Agora, eu sei. A vida acontece a cada gota de orvalho, a cada raio de sol, a cada abraço, cada sorriso.
Enquanto isso.. eu fechava-me em mim, em mil soluções para mil e um problemas. Nunca encontrei o ponto perfeito; o ideal; o momento.
E adivinhem? Esse momento simplesmente existe naquele mesmo instante.
O mesmo instante que perdemos com mil e um absurdos.
A vida não é mágica, é real. E é a essa mesma realidade que temos de nos adaptar, com magia.
9 de julho de 2011
Porque hoje, já não quero estar...
...ao teu lado.
No meu percurso, conheci pessoas que durante um tempo infinito se esqueceram de viver; incapazes de sentir o tempo a esgotar-se.
Pessoas tão incapazes de ver marcas e feridas tão profundas.
Hoje, a minha viagem acabou definitivamente - não deixo qualquer rasto possível de ser seguido.
Deixo apenas o meu lugar vazio.
Não poderás agora - encontrar novamente - a pessoa que fui - para ti.
Não vou ficar - o meu mundo é outro;
e decidi, esgotar o relógio que continha o nosso tempo.
Avancei neste jogo - e ambos perdemos. Mas há tantas viagens novas, tantas vitórias que poderemos erguer daqui para a frente.. podemos viver aventuras guerreiras e ter vidas tão mais cheias.
Eu - estive lá - na eternidade das oportunidades. Incansáveis - que só retrataram a tua permanente desistência.
Terias tido toda a vida, a meu lado. Bastava um toque, uma conquista, o mínimo de ti.
Sentes agora, o que sempre te tentei transmitir? Nenhum sentimento sobrevive à solidão; nenhum sentimento sobrevive para sempre, quando é ferido.
Um coração, pode morrer, enquanto espera.
Quando amanhecer, vais entender, porque quebrei todos estes sonhos de resolução - de entendimento que tardava em chegar.
Somos verdadeiros heróis, por tudo aquilo, que juntos semeamos. Foram oceanos de amor.
Aprendi a ser eu mesma, oposta ao meu sentimento. Lancei ao fundo do oceano, as correntes que me prendiam (literalmente) a um sentimento banhado com pequenas esperanças.
Se um dia, me quiseres encontrar novamente, sabes onde estou - estarei, nos nossos sonhos, que deixamos bem lá atrás - num passado distante.
Mesmo que fuja.. deixo aqui, sempre um pouco da minha luz.
Deixei-me enganar, pela minha própria esperança; por promessas mascaradas com palavras bonitas e aconchegantes, palavras estas, que desfilavam em frente ao meu olhar - fiquei hipnotizada perante os meus próprios sonhos.
Ninguém te conheceu como eu conheci - e, estava preparada para enfrenter o mundo - pela nossa felicidade. Por mim, por ti e por o que nos unia.
Não te esqueci - nem o farei.
Parte de ti (de nós), está escrito no livro da minha vida - com tantas experiências, carinho, sonhos, coragem, perdão, sofrimento, sonhos partilhados, sorrisos, os passeios de mão dada, as noites sem dormir (...)
Agradeço tudo o que vivi a teu lado, tudo o que conquistei nestes anos.
Agradeço os erros, que fizeram de mim, uma mulher mais forte, mais resistente e mais consciente perante os encantamentos da vida.
A teu lado, tive a oportunidade de me conhecer mais e melhor, e inevitavelmente - de crescer como pessoa.
Obrigado.
Nunca sintas isto como uma perda. Nunca o será. É antes de tudo, parte do nosso passado e daquilo que seremos daqui para a frente.
Lutaremos pelos nossos sonhos e objectivos, mais fortes do que nunca.
Não será esquecido o tempo e a vida que partilhamos.
As escolhas na vida não são fáceis - mas todos temos de evoluir e cuidar do nosso coração - e - hoje, eu não quero fazer parte do (nosso) futuro.
De nós, resta apenas as lembranças, emaranhadas na saudade - de tempos em que fomos felizes.
Tem um dia feliz, porque o sorriso muda o mundo.
No meu percurso, conheci pessoas que durante um tempo infinito se esqueceram de viver; incapazes de sentir o tempo a esgotar-se.
Pessoas tão incapazes de ver marcas e feridas tão profundas.
Hoje, a minha viagem acabou definitivamente - não deixo qualquer rasto possível de ser seguido.
Deixo apenas o meu lugar vazio.
Não poderás agora - encontrar novamente - a pessoa que fui - para ti.
Não vou ficar - o meu mundo é outro;
e decidi, esgotar o relógio que continha o nosso tempo.
Avancei neste jogo - e ambos perdemos. Mas há tantas viagens novas, tantas vitórias que poderemos erguer daqui para a frente.. podemos viver aventuras guerreiras e ter vidas tão mais cheias.
Eu - estive lá - na eternidade das oportunidades. Incansáveis - que só retrataram a tua permanente desistência.
Terias tido toda a vida, a meu lado. Bastava um toque, uma conquista, o mínimo de ti.
Sentes agora, o que sempre te tentei transmitir? Nenhum sentimento sobrevive à solidão; nenhum sentimento sobrevive para sempre, quando é ferido.
Um coração, pode morrer, enquanto espera.
Quando amanhecer, vais entender, porque quebrei todos estes sonhos de resolução - de entendimento que tardava em chegar.
Somos verdadeiros heróis, por tudo aquilo, que juntos semeamos. Foram oceanos de amor.
Aprendi a ser eu mesma, oposta ao meu sentimento. Lancei ao fundo do oceano, as correntes que me prendiam (literalmente) a um sentimento banhado com pequenas esperanças.
Se um dia, me quiseres encontrar novamente, sabes onde estou - estarei, nos nossos sonhos, que deixamos bem lá atrás - num passado distante.
Mesmo que fuja.. deixo aqui, sempre um pouco da minha luz.
Deixei-me enganar, pela minha própria esperança; por promessas mascaradas com palavras bonitas e aconchegantes, palavras estas, que desfilavam em frente ao meu olhar - fiquei hipnotizada perante os meus próprios sonhos.
Ninguém te conheceu como eu conheci - e, estava preparada para enfrenter o mundo - pela nossa felicidade. Por mim, por ti e por o que nos unia.
Não te esqueci - nem o farei.
Parte de ti (de nós), está escrito no livro da minha vida - com tantas experiências, carinho, sonhos, coragem, perdão, sofrimento, sonhos partilhados, sorrisos, os passeios de mão dada, as noites sem dormir (...)
Agradeço tudo o que vivi a teu lado, tudo o que conquistei nestes anos.
Agradeço os erros, que fizeram de mim, uma mulher mais forte, mais resistente e mais consciente perante os encantamentos da vida.
A teu lado, tive a oportunidade de me conhecer mais e melhor, e inevitavelmente - de crescer como pessoa.
Obrigado.
Nunca sintas isto como uma perda. Nunca o será. É antes de tudo, parte do nosso passado e daquilo que seremos daqui para a frente.
Lutaremos pelos nossos sonhos e objectivos, mais fortes do que nunca.
Não será esquecido o tempo e a vida que partilhamos.
As escolhas na vida não são fáceis - mas todos temos de evoluir e cuidar do nosso coração - e - hoje, eu não quero fazer parte do (nosso) futuro.
De nós, resta apenas as lembranças, emaranhadas na saudade - de tempos em que fomos felizes.
Tem um dia feliz, porque o sorriso muda o mundo.
"Amar não é aceitar tudo. Aliás: onde tudo é aceite, desconfio que há falta de amor."
Vladimir Maiakóvski
8 de julho de 2011
Momentos perdidos
Tive sonhos que não realizei; momentos que perdi - com o coração cheio de lágrimas.
As mãos a tremer e a pedir ajuda. O olhar triste e desiludido.
Continuei a sonhar - acreditei. Quis acreditar. Pedi ao céu que nunca me deixasse desistir. Agarrei-me aos pequenos desejos da alma.
Fiz promessas a mim mesma, como forma de me aguentar sob pressão - sempre com a vontade de agarrar ainda mais, os meus sonhos.
Tantas noites que adormeci a chorar - e perdi, muito daquilo, que nunca deveria ter sido um fracasso. Abri mão de mim, para alcançar sonhos partilhados. Chorei.
Após tudo isto, só me resta fechar os olhos e sentir os sonhos a correr-me nas veias.
Sou uma sonhadora - demais até.
Lembro-me de um passado distante e de uma aldeia - que me viu crescer, entre montanhas e brisas frescas no rosto quente de criança.
A alegria era parte de mim e de tudo o que me rodeava.
Sempre senti demais; sempre pensei além do factual. Sempre me dei sem regras. Quis sempre mais do que aquilo que tinha nas minhas mãos.
Criei um mundo só meu, em que a garra e a coragem, fizessem de mim, uma mulher completa.
Tinha poucos sonhos.. mas aqueles que faziam parte de mim - eram fortes e profundos.
Cresci, sem compreender bem os caminhos que segui; sem uma mão amiga que me ampara-se em qualquer momento..
mas sorri sempre, mesmo nos momentos em que o mundo me fugia da mão.
Esperei, desejei, acreditei...cheia de expectativas e ideias.
Hoje - pouco ou nada mudou. Mantenho o elevado grau de expectativas e exigência perante a vida e os meus objectivos.
Mas perdi força. Coragem. Paixão pela vida. Deixei-me descer ao sacrifico por amor. Desvalorizei o meu estado de espírito.
Hoje sei, que os sonhos são apenas meros espectadores da realidade.
Amanhece a cada dia.. da mesma forma.. com os mesmos tons, os mesmos cheiros, as mesmas imagens.
Mas há aqueles dias - em que ainda reconheço em mim - a força dos sonhos de criança - e a inocência com que acreditava neles.
No entretanto.. no percurso de vida.. tanto se perdeu, tanto se transformou.. tanto se ultrajou. Tanto que se evaporou por entre os dedos. Tanto que deixou de fazer parte de mim.
Nunca esta culpa, foi das pessoas com quem partilhei estes sonhos.
Cada um, tem o seu papel na vida de outrem.
Vivi demasiado em busca de utopias e sonhos perfeitos. Esculpidos em bases falíveis e com montanhas.
Sonhos demasiado inúteis no tempo e na historia de vida de um comum mortal.
Hoje procuro a lucidez dos momentos reais, que completam os meus sonhos mais congruentes e sólidos.
A timidez do meu coração, aproxima-me da criança perfeita que sou. As palavras aproximam-me dos sonhos que ditei ao meu coração.
Tinha tanto para dar..
um tanto,
que se evaporou por desilusões sofridos, por sonhos e amores ultrajados...
Paixões que magoaram o mais especial de mim.
Hoje, sei - e tenho a certeza- que os sonhos, só a nós pertencem!
Devemos conserva-los apenas no nosso ser,
sob pena de sermos considerados egoístas; não importa.
Os momentos e os sonhos, só são partilhados por amor. Amor verdadeiro.
As mãos a tremer e a pedir ajuda. O olhar triste e desiludido.
Continuei a sonhar - acreditei. Quis acreditar. Pedi ao céu que nunca me deixasse desistir. Agarrei-me aos pequenos desejos da alma.
Fiz promessas a mim mesma, como forma de me aguentar sob pressão - sempre com a vontade de agarrar ainda mais, os meus sonhos.
Tantas noites que adormeci a chorar - e perdi, muito daquilo, que nunca deveria ter sido um fracasso. Abri mão de mim, para alcançar sonhos partilhados. Chorei.
Após tudo isto, só me resta fechar os olhos e sentir os sonhos a correr-me nas veias.
Sou uma sonhadora - demais até.
Lembro-me de um passado distante e de uma aldeia - que me viu crescer, entre montanhas e brisas frescas no rosto quente de criança.
A alegria era parte de mim e de tudo o que me rodeava.
Sempre senti demais; sempre pensei além do factual. Sempre me dei sem regras. Quis sempre mais do que aquilo que tinha nas minhas mãos.
Criei um mundo só meu, em que a garra e a coragem, fizessem de mim, uma mulher completa.
Tinha poucos sonhos.. mas aqueles que faziam parte de mim - eram fortes e profundos.
Cresci, sem compreender bem os caminhos que segui; sem uma mão amiga que me ampara-se em qualquer momento..
mas sorri sempre, mesmo nos momentos em que o mundo me fugia da mão.
Esperei, desejei, acreditei...cheia de expectativas e ideias.
Hoje - pouco ou nada mudou. Mantenho o elevado grau de expectativas e exigência perante a vida e os meus objectivos.
Mas perdi força. Coragem. Paixão pela vida. Deixei-me descer ao sacrifico por amor. Desvalorizei o meu estado de espírito.
Hoje sei, que os sonhos são apenas meros espectadores da realidade.
Amanhece a cada dia.. da mesma forma.. com os mesmos tons, os mesmos cheiros, as mesmas imagens.
Mas há aqueles dias - em que ainda reconheço em mim - a força dos sonhos de criança - e a inocência com que acreditava neles.
No entretanto.. no percurso de vida.. tanto se perdeu, tanto se transformou.. tanto se ultrajou. Tanto que se evaporou por entre os dedos. Tanto que deixou de fazer parte de mim.
Nunca esta culpa, foi das pessoas com quem partilhei estes sonhos.
Cada um, tem o seu papel na vida de outrem.
Vivi demasiado em busca de utopias e sonhos perfeitos. Esculpidos em bases falíveis e com montanhas.
Sonhos demasiado inúteis no tempo e na historia de vida de um comum mortal.
Hoje procuro a lucidez dos momentos reais, que completam os meus sonhos mais congruentes e sólidos.
A timidez do meu coração, aproxima-me da criança perfeita que sou. As palavras aproximam-me dos sonhos que ditei ao meu coração.
Tinha tanto para dar..
um tanto,
que se evaporou por desilusões sofridos, por sonhos e amores ultrajados...
Paixões que magoaram o mais especial de mim.
Hoje, sei - e tenho a certeza- que os sonhos, só a nós pertencem!
Devemos conserva-los apenas no nosso ser,
sob pena de sermos considerados egoístas; não importa.
Os momentos e os sonhos, só são partilhados por amor. Amor verdadeiro.
4 de julho de 2011
A palma e a mão
Tudo aconteceu de forma completamente espontânea ,
que se transformou na noite que me fez levitar..
no beijo que me fez brilhar,
no toque que me trouxe à vida...
e no amor,
verdadeiro como aquilo que somos.
Um para o outro. Um do outro. Um rasto marcado pela coragem e confiança.
Porque - o amor.. é simples - és a simplicidade da palma e da mão.
O amor é a consciência do coração - faz sorrir, estremecer, querer..
segura a minha mão contra o teu peito e deixa-me vaguear pelos nossos sonhos..
esquecidos dos tempos em que não éramos um só. Abraço-te, para te transmitir o conforto que sinto com o teu calor. Não quero mais nada - só o teu abraço.
Esse rasto do nada de ontem.. transforma-se num barco que deixou de estar perdido.
Este é o nosso mundo.. Mundo que gira as nossos pés. Que faz mover o coração. Que nos aperta sem apertar.
Agarra a minha alma - os pedaços que juntamos e nos uniu - na verdade e na partilha.
Por amor, faço malabarismos, tal e qual um malabarista.
Pinto o céu - sempre que me apetece - com um sol bem gigante e quente - que aquece a minha alma.
Dou os meus sonhos, para que os completes - que faças de mim, aquilo que sempre quis ser em ti - tatuar no meu Ser, um coração tão puro.
Esta loucura.. a dos apaixonados... torna-me tão sã.
A noite vadia que me queria conceber.. deixou de fazer sentido em mim.
Agora, sou o porto de abrigo que me mostra quem és.
Amo a simplicidade do teu olhar; os gestos que perduram no meu querer.
O teu cheiro que me enlouquece e permanece tão perto do meu desejo.
As palavras que ecoam os batimentos do nosso amor.
Sei agora, com toda a certeza, o que é o amor.
E porque?
Porque.. só agora entendi que não o sei (nem o consigo) descrever. Não surgem palavras suficientes para retratar aquilo que sinto em mim. Não O sei definir. Não sei.
Só o sinto. Só o sei sentir - e embalar com carinho tudo o que me une a ti.
Não sei de que cor Ele é. Nem as horas a que chegou.
Tocou-me, tão forte.. mas tão meigo.
Tocou-me, tal e qual uma brisa transparente - que permanece eternamente no meu sorriso.
Estás aqui - e somos a palma e a mão.
que se transformou na noite que me fez levitar..
no beijo que me fez brilhar,
no toque que me trouxe à vida...
e no amor,
verdadeiro como aquilo que somos.
Um para o outro. Um do outro. Um rasto marcado pela coragem e confiança.
Porque - o amor.. é simples - és a simplicidade da palma e da mão.
O amor é a consciência do coração - faz sorrir, estremecer, querer..
segura a minha mão contra o teu peito e deixa-me vaguear pelos nossos sonhos..
esquecidos dos tempos em que não éramos um só. Abraço-te, para te transmitir o conforto que sinto com o teu calor. Não quero mais nada - só o teu abraço.
Esse rasto do nada de ontem.. transforma-se num barco que deixou de estar perdido.
Este é o nosso mundo.. Mundo que gira as nossos pés. Que faz mover o coração. Que nos aperta sem apertar.
Agarra a minha alma - os pedaços que juntamos e nos uniu - na verdade e na partilha.
Por amor, faço malabarismos, tal e qual um malabarista.
Pinto o céu - sempre que me apetece - com um sol bem gigante e quente - que aquece a minha alma.
Dou os meus sonhos, para que os completes - que faças de mim, aquilo que sempre quis ser em ti - tatuar no meu Ser, um coração tão puro.
Esta loucura.. a dos apaixonados... torna-me tão sã.
A noite vadia que me queria conceber.. deixou de fazer sentido em mim.
Agora, sou o porto de abrigo que me mostra quem és.
Amo a simplicidade do teu olhar; os gestos que perduram no meu querer.
O teu cheiro que me enlouquece e permanece tão perto do meu desejo.
As palavras que ecoam os batimentos do nosso amor.
Sei agora, com toda a certeza, o que é o amor.
E porque?
Porque.. só agora entendi que não o sei (nem o consigo) descrever. Não surgem palavras suficientes para retratar aquilo que sinto em mim. Não O sei definir. Não sei.
Só o sinto. Só o sei sentir - e embalar com carinho tudo o que me une a ti.
Não sei de que cor Ele é. Nem as horas a que chegou.
Tocou-me, tão forte.. mas tão meigo.
Tocou-me, tal e qual uma brisa transparente - que permanece eternamente no meu sorriso.
Estás aqui - e somos a palma e a mão.
28 de junho de 2011
Mais que um Amor
Tenho o coração tão preenchido, que as palavras, neste momento são básicas.
Apenas agarro os gestos que me causam arrepios.
O sorriso que torna a minha vida na melodia mais perfeita.A luz que brilha nas minhas noites.
O sol que aquece a minha pele.O calor das tuas mãos que me seguram e dão força para este novo caminho.
Amo-te, na eternidade do meu sentimento.
Embalo com carinho este amor.
16 de junho de 2011
14 de junho de 2011
Certo Dia..
Um dia, perguntaram-me, como podia esquecer um amor. Como podia deixar de lutar depois de tantas montanhas e obstáculos percorridos. Depois de tantos pensamentos e actos de perdão.
Depois de tantos momentos a escalar a realidade para chegarmos aos sonhos.
(...)
E eu, nesse mesmo momento,
deixei cair uma lágrima - pesada - mas carregada de sabedoria e,
perguntei a mim mesma: como alguém é capaz de ultrajar o amor?
Desta forma - subtil - consegui responder a essa pessoa.
Sim.. o amor - não merece - dor, lágrimas e imperfeição.
O amor é mestria, poesia e sinceridade. É um mundo redondo que não permite quedas. Sem paredes e barreiras que nos levam a lado nenhum.
O amor é paciência e sapiência. Um ninho onde estaremos sempre a salvo.
O amor não é a felicidade, é apenas o ponto de partida para a apreciarmos.
Amor é solidão e companhia. É ser pequeno quando o coração pede.. e ser grande quando a realidade nos coloca à prova.
(...)
Hoje sei, que um amor nunca se esquece.
O amor é parte de nós - sempre e em qualquer momento - desde que um dia, tenha sido sentido por duas almas.
Mas...toda a poesia envolta nele.. corre agora pelas minhas veias como um rio. Que parou num charco, sem correr em direcção nenhuma. Não pode.
Não vamos falar de erros.. porque a melodia de agora, não me permite enganar mais o coração.
Esta liberdade tem um sabor amargo, mas
..simultâneamente isso agrada-me: precisava de dar sabor à minha vida.
Com o tempo, as palavras serão substituídas por revoltas e lágrimas que não bastarão para entendermos os "porquês"...
Tanto melhor.. porque nos tornamos demasiado complicados.. ao tentar encontrar uma justificação para tudo.
Eis que a vida quebrou este laço.., ou pelo menos, sabe que tem de o fazer...
... e a loucura está no medo que temos de avançar. De aceitar. De corrigir. De voltar a amar. De apagar.
Tememos mais a felicidade,que a monotonia e a aceitação daquilo que sempre tivemos na palma da mão.
Tenho medo - dos meus próprios sonhos.
Depois de tantos momentos a escalar a realidade para chegarmos aos sonhos.
(...)
E eu, nesse mesmo momento,
deixei cair uma lágrima - pesada - mas carregada de sabedoria e,
perguntei a mim mesma: como alguém é capaz de ultrajar o amor?
Desta forma - subtil - consegui responder a essa pessoa.
Sim.. o amor - não merece - dor, lágrimas e imperfeição.
O amor é mestria, poesia e sinceridade. É um mundo redondo que não permite quedas. Sem paredes e barreiras que nos levam a lado nenhum.
O amor é paciência e sapiência. Um ninho onde estaremos sempre a salvo.
O amor não é a felicidade, é apenas o ponto de partida para a apreciarmos.
Amor é solidão e companhia. É ser pequeno quando o coração pede.. e ser grande quando a realidade nos coloca à prova.
(...)
Hoje sei, que um amor nunca se esquece.
O amor é parte de nós - sempre e em qualquer momento - desde que um dia, tenha sido sentido por duas almas.
Mas...toda a poesia envolta nele.. corre agora pelas minhas veias como um rio. Que parou num charco, sem correr em direcção nenhuma. Não pode.
Não vamos falar de erros.. porque a melodia de agora, não me permite enganar mais o coração.
Esta liberdade tem um sabor amargo, mas
..simultâneamente isso agrada-me: precisava de dar sabor à minha vida.
Com o tempo, as palavras serão substituídas por revoltas e lágrimas que não bastarão para entendermos os "porquês"...
Tanto melhor.. porque nos tornamos demasiado complicados.. ao tentar encontrar uma justificação para tudo.
Eis que a vida quebrou este laço.., ou pelo menos, sabe que tem de o fazer...
... e a loucura está no medo que temos de avançar. De aceitar. De corrigir. De voltar a amar. De apagar.
Tememos mais a felicidade,que a monotonia e a aceitação daquilo que sempre tivemos na palma da mão.
Tenho medo - dos meus próprios sonhos.
11 de junho de 2011
Palavras ao Vento
É devagarinho que abro a minha mão e te liberto deste meu coração.
Coração - magoado, revoltado e a fingir não o ser.
Falta-me demais para ter a certeza que esta seria a minha canção; o meu caminho.
Soltei,
sim.. soltei...
aos quatro ventos o amor que senti tão forte no meu peito, só por ti.
É uma tortura ter de abrir a mão perante tudo aquilo que um dia embalei com carinho. Tudo aquilo que abracei como meu. Tudo aquilo que me pertencia.
Muitas vezes, quando o coração adoece, temos de recorrer a algo que jamais usaríamos quando amamos: a racionalidade. Tão minha e tão forte neste momento.
Tenho-te no cantinho mais especial do meu ser. Fazes parte das minhas lembranças, de sempre e para sempre.
Não quero mais, ter de dizer baixinho que vamos tentar chegar à perfeição dos nossos sonhos.
Quero acordar e viver no mundo real. Sem esperanças tolas. Sem noites acesas em dias apagados.
Sem melodias que me embalam no sono. Sem dor que me prende a respiração.
Quero a verdade, nua e crua - A tal verdade que ataca o coração quando solto aos quatro ventos.. o que um dia foi só meu.
Esta dor no peito, sufoca-me intensamente - rompe parte dos sonhos ...
...sonhos - de uma vida.
ou duas; serão provavelmente sonhos de duas vidas.
A força está a faltar.. e tenho de nos libertar.
Só para afastar de vez esta tristeza que consumiu a nossa perfeição.
É na luz que encontrarás o que nos faltou. É no caminho certo, que os sonhos serão mais que meras tentativas de resgate.
Estás aqui.. bem perto das minhas melhores recordações.
10 de junho de 2011
Estive tão perto...
O coração pode estar coberto de gelo.. mas nada é intacto, quando a vida rebenta o frio que nos envolve;
apagaste a neblina que existia nos meus sonhos.. derretes-te o gelo que me sufocava.
Mudaste os dias que nunca passavam dos meros segundos medonhos e robustos.
As certezas do meu mundo, foram desfeitas..
...os teus sonhos, contaminaram os meus medos e cansaço.
Num dia, temos a certeza que nada mais conseguirá alcançar os nossos desejos,
nem abrandar a dor do nosso coração.
Basta um olhar, um sorriso e um abraço.
Que perto que estive da perfeição. Aquele momento foi realmente meu. Sonhei.
Obrigado por me despertares para os sonhos que deixei morrer em mim.
É no teu abraço que eu descanso.. e ganho forças para a nova vida, o novo caminho, a nova luta!
7 de junho de 2011
6 de junho de 2011
30 de maio de 2011
29 de maio de 2011
O Luto
Hoje estou de luto.
Vesti-me com as cores que sempre trouxeste à minha existência: o negro.
Realizei um mundo de amor sem fim.. que até hoje só dependeu de mim. Não fui capaz de mais, nem de menos. Amei assim - tal como uma paixão avassalada por tempestades que nunca controlei.
Chuva de sonhos por realizar - mergulhados em incertezas deste amor.
A raiva passou. As lágrimas permanecem.
O luto não e o fim - é a renovação.
Estás no meu céu.. mas és agora, a minha estrela perdida.
Até sempre!
Vesti-me com as cores que sempre trouxeste à minha existência: o negro.
Ninguém sabe, mas o verdadeiro luto é aquele que se faz - quando o coração amadurece.
O verdadeiro luto, acontece enquanto amamos, mas temos de partir.
Sinto-me carregada de lágrimas e,
solto pequenos gritos que me tentam prender ao passado que sonhei a teu lado.
Não quero saber.
Lá fora, o vento sabe a liberdade, e hoje, o luto pertence-me.
Há tantos sonhos loucos por viver; tantos brindes que devo fazer à vida além de nós.
O mundo não acaba. A vida não esmorece. O coração não morre.
Sobrevive-se.
Somos feitos de uma coragem incorrigível e de uma luta desmedida.
Não vou voltar a agarrar-me a este sentimento que nunca me fez bem; Que não me faz falta.
Hoje, estou de luto.. e estou a derramar sangue como consequência desta liberdade que quero alcançar, no fim de tanta tempestade!
....estes sonhos que são sempre os mesmos - baseados na esperança - que me incomoda.
Não minto - ainda estás em mim (sempre estarás) - e sinto muito por tudo.
E dói
dói tanto
....tanto como recusar todas as noites de luar que sempre me guiaram.
Amo-te no mais infinito de mim; mas nem sempre o amor é o caminho certo a seguir.
O amor não morre.
O defunto hoje, é a minha capacidade de perdoar e saber viver com esta reviravolta de emoções - um dia em cima, outro dia em baixo.
Já não sou a menina perdida que manipulavas com as tuas palavras misturadas com tons do sol e alimentadas por pequenas esperanças do dia a dia. Palavras que continham as estrelas.
Sei que já fui outra pessoa. Fugi de ti, mas sobretudo, de mim...
... cortei laços que são inquebráveis.
Realizei um mundo de amor sem fim.. que até hoje só dependeu de mim. Não fui capaz de mais, nem de menos. Amei assim - tal como uma paixão avassalada por tempestades que nunca controlei.
Chuva de sonhos por realizar - mergulhados em incertezas deste amor.
A raiva passou. As lágrimas permanecem.
O luto não e o fim - é a renovação.
Estás no meu céu.. mas és agora, a minha estrela perdida.
Até sempre!
Cartas de Amor
"Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)"
Álvaro de Campos
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)"
Álvaro de Campos
28 de maio de 2011
É preciso nascer de novo...
"Mas é preciso morrer e nascer de novo, semear no pó e voltar a colher
(...)
Há que penar para aprender a viver.
E a vida não é existir sem mais nada...
a vida não é dia sim, dia não...
é feita em cada entrega alucinada,
para receber daquilo que aumenta o coração!"
Um dia vou fazer Diferente
"Chega sempre a hora em que não basta apenas protestar: após a filosofia, a acção é indispensável."
Victor Hugo
Chega à nossa vida - quando menos esperamos - aquele dia em que largamos as poucas certezas que temos. Certezas essas que nunca nos completaram.. e partimos na viagem mais louca.
Porque a acção fervilha mais no nosso olhar, que a mera filosofia e as lágrimas reflectidas no tempo perdido.
Queimo os laços que me ligam ao presente..
O passado, esse já não existe na minha alma.
Agora, nada existe. Tábua rasa, pronta a ser (re) escrita.
Mais uma vez, sem rumo. Mas desta vez sem pedaços soltos pelo passado e pelo presente.
Já não importa o que me fez chegar até aqui..
... importa sim, o que me fará seguir em frente!
Victor Hugo
Chega à nossa vida - quando menos esperamos - aquele dia em que largamos as poucas certezas que temos. Certezas essas que nunca nos completaram.. e partimos na viagem mais louca.
Porque a acção fervilha mais no nosso olhar, que a mera filosofia e as lágrimas reflectidas no tempo perdido.
Queimo os laços que me ligam ao presente..
O passado, esse já não existe na minha alma.
Agora, nada existe. Tábua rasa, pronta a ser (re) escrita.
Mais uma vez, sem rumo. Mas desta vez sem pedaços soltos pelo passado e pelo presente.
Já não importa o que me fez chegar até aqui..
... importa sim, o que me fará seguir em frente!
17 de maio de 2011
12 de maio de 2011
11 de maio de 2011
Apenas a saudade...
Tenho saudades de me apaixonar,
de me entregar sem medos e sem medidas.
de me entregar sem medos e sem medidas.
Saudade
De me deixar entrelaçar em sonhos que sobrevivem nas nuvens!
Saudade de me encharcar de paciência e esperanças.
Sinto-me outra.. quando me apaixono.
Sinto a vida, o coração e sou o melhor de mim.
Saudades de te sentir vivo em mim.
6 de maio de 2011
Já não me sinto bem nesta distracção que a vida criou para o meu coração.
As memórias já não cobrem a dor de um passado; os pedaços de nada já não encobrem as lágrimas da noite.
A partir deste momento.. tenho a dizer que já não há nada para sentir, nem existe nada que venha a ser bom de recordar.
O anjo, acabou por descer à terra e largar as suas armas; o seu conforto e a prisão estreita entre a razão e o coração.
Volta ao mundo que existia sem mim; vais libertar-nos desta crença que ambos construimos em torno de algo tão pouco palpável e sólido.
Estar aqui.. apenas por estar - só faz de nós - peregrinos da escuridão.
Para que um dia a recordação não seja apenas um rio que corre sem rumo.. devemos criar uma zona de conforto,
zona essa que será obrigatoriamente individual.
Não olhes para mim.. não posso voltar a acenar positivamente como outrora; não posso erguer de novo os braços para receber o que julguei ainda existir.
Respira fundo e vira costas. Por vezes, é a única solução.
Eu acredito, não importa o que o coração nos diz.
As memórias já não cobrem a dor de um passado; os pedaços de nada já não encobrem as lágrimas da noite.
A partir deste momento.. tenho a dizer que já não há nada para sentir, nem existe nada que venha a ser bom de recordar.
O anjo, acabou por descer à terra e largar as suas armas; o seu conforto e a prisão estreita entre a razão e o coração.
Volta ao mundo que existia sem mim; vais libertar-nos desta crença que ambos construimos em torno de algo tão pouco palpável e sólido.
Estar aqui.. apenas por estar - só faz de nós - peregrinos da escuridão.
Para que um dia a recordação não seja apenas um rio que corre sem rumo.. devemos criar uma zona de conforto,
zona essa que será obrigatoriamente individual.
Não olhes para mim.. não posso voltar a acenar positivamente como outrora; não posso erguer de novo os braços para receber o que julguei ainda existir.
Respira fundo e vira costas. Por vezes, é a única solução.
Eu acredito, não importa o que o coração nos diz.
Se ao menos..
Não sei como reagir quando os meus sonhos fracassam dia após dia.
Não consigo entregar-me e desistir de tudo aquilo que inocentemente construi em cima de nuvens.
Se ao menos, pudesse continuar a acreditar.
Se ao menos me sentisse a tocar o céu pelo menos no pensamento.
Se ao menos pudesse abrir uma porta que libertasse as minhas asas.
Pergunto como o ser humano é capaz de aguentar tanto. No amor e na vida.
Nas desilusões e nos obstáculos.
E apenas queria, ter as minhas asas de volta. Voar sem medos e prisões sentimentais.
Se ao menos eu pudesse estar livre destas correntes de dor.
Se ao menos o ar que eu quero respirar não me sufocasse.
Se ao menos Tu não existisses neste meu mundo.
Ouve-me, oh vida: chega. Seja lá o que queres para mim, chega. Não quero.
Se ao menos pudesse aguentar mais.
2 de maio de 2011
Aprendizagem
Tenho em mim, que a vida é mais misteriosa do que aquilo que somos capazes de discernir!
O vento pode soprar e virar páginas,trazer novas histórias e novos desfechos.
O vento pode soprar e virar páginas,trazer novas histórias e novos desfechos.
Podemos querer manter sempre o mesmo livro, porque nos habituamos aquele cenário, aquelas palavras, aquelas personagens(...) Mas, é preciso deixar a alma alcançar novos livros, novas bibliotecas.. e novas páginas! Aprendi que por mais amarga que seja a lua, no dia seguinte teremos sempre sol. Certo que na maioria dos dias, está lá escondido (como a nossa força), mas está.
Não adianta o quanto somos cruéis e fechados à vida; porque tudo o que envolve esse rancor, só fecha os livros da vida.
Não adianta o quanto somos cruéis e fechados à vida; porque tudo o que envolve esse rancor, só fecha os livros da vida.
Amanhá serei esta página semi-aberta, mas jamais fechada e guardada numa estante escura e distante.
Hoje parei para escrever, alguma coisa, que transmitisse que as tuas palavras me ensinaram a manter este sorriso real! Palavras essas, que de certa forma, recuperaram aquilo que eu sou. Ser este, que continuo a vigiar com cautela e medo, mas que não precisa de armaduras e castelos solitários.
Hoje parei para escrever, alguma coisa, que transmitisse que as tuas palavras me ensinaram a manter este sorriso real! Palavras essas, que de certa forma, recuperaram aquilo que eu sou. Ser este, que continuo a vigiar com cautela e medo, mas que não precisa de armaduras e castelos solitários.
Para muitos a felicidade é uma bênção, mas geralmente é mais vitoriosa quando é dia após dia, uma conquista! Eu, considero, claramente, as pequenas felicidades da minha vida, como extremas conquistas. Diria até: árduas, uma luta, um alcance que exige tudo de mim.
Com os pés no chão... também posso alcançar as estrelas! Derrubar barreiras e fronteiras... mas sem hora de chegar.
Fecho a porta devagar, não quero ver as oportunidades a sair...
E sabem que mais?
"É preciso saber sempre quando uma etapa chega ao final. Encerrando ciclos,
fechando portas, terminando capítulos – não importa o nome que lhe damos, o que
importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram."
PAULO COELHO (o zahir)
29 de abril de 2011
Solidão dos dias
Sento-me neste jardim que embeleza parte desta cidade e procuro abstrair-me de tudo o que me rodeia.
Prefiro fingir que nada existe do que assumir esta ruptura entre a minha vida e a motivação.
Podemos esperar muito da vida, dos outros e de nós mesmos. Ou pouco.
Podemos imaginar todo um futuro de dias na nossa vida. E fazer planos.
Embelezá-los, dar o melhor de nós e da nossa imaginação, para que tudo se concretize como desejámos. Podemos interrogar-nos acerca de mil coisas e não obter resposta nenhuma. Ou nem as querer obter.
Ou ainda, várias respostas e nenhuma ser a certa. E nenhuma ser uma certeza.
Porque ainda estamos no Presente... E porque nos esquecemos muitas vezes que não somos donos do tempo nem dos momentos. (Deveríamos?).
Passamos os nossos dias rodeados de pessoas. Muitas pessoas. Várias pessoas.
A grande maioria dos nossos dias (e noites).
Podemos estar rodeados por todas essas pessoas e ainda assim permanece a estranha solidão.
Podemos, é um facto, estar rodeados de pessoas menos próximas, com quem nos cruzamos nos nossos dias mas de quem não exigimos mais do que um sorriso hoje e uma palavra amanhã.
Podemos estar rodeados de pessoas mais próximas, que realmente sabem o que dizer e quando dizer, como agir, como falar e como ouvir, sem termos de lhes explicar como...
No fundo, podemos estar rodeados até pelas pessoas que nos fazem mais felizes, que, invariavelmente, há um momento ou outro do nosso dia em que nos sentimos tremendamente sós...
E é como se uma barreira invisível nos separasse do Mundo.
...Porque tudo se resume a uma coisa tão simples como podermos compreender os outros, saber como se sentem, mas não podermos efectivamente viver por eles nem eles por nós.
Podemos realmente sentir todas as partes em que um coração foi despedaçado, mas não podemos tê-lo como nosso.
Podemos estar aqui, ter o Mundo aqui, as pessoas aqui.. e sentir: a solidão inadiável e inerente a qualquer Vida!
13 de abril de 2011
Novo Presente
Hei? Estás aí?
Vamos conversar um pouco.
Senta-te aqui, na areia e à beira-mar.
Tu Comigo. E Eu Contigo!
Lembras-te quando me magoaste pela primeira vez? Ignorei e fingi que não havia motivos para recuar, porque só queria o teu amor e mais nada. Nesse dia, não soube dizer mais do que : "Sabes que te amo demais!."
Desde esse dia até hoje, vão anos; largos anos. E o que sei dizer agora é: "Ainda te amo demais!".
Todos os dias te procuro dentro do meu coração e sinto-te marcado em mim, através dos teus beijos, a tua pele, o teu calor.. os sonhos que construimos, as palavras de ternura..
ah.. que saudades da nossa paixão!
Fecho os olhos, e desejo tanto que nada leve este amor.
Sabes que ainda estás em mim, em cada pedacinho das minhas lembranças.. e na minha esperança.
Mas também sabes que me rendi ao futuro e por isso, decidi esquecer o passado.
O futuro será sem ti.
Ouve-se o mar e esta brisa encharca os nossos pesadelos - com raios de sol - estes, transparecem a esperança de amanhã.
Estamos em silêncio; sabemos que ainda há amor. Muito amor.
Mas.. nenhum de nós o consegue recuperar.
Agora, talvez te possas perder por aí, como tens feito...
...e devorar o que a saudade te der.
A vida leva para longe, os pedaços de tempo que deixaram um sabor amargo.
A água do mar inunda os teus olhos - reflectem a minha alma - que não podes tocar.
Estou cansada.
Perdida.
Vou devagarinho com medo de falhar.. e talvez encontre os sonhos meus.
9 de abril de 2011
Aprende-se a calar a dor...
Sempre fui bastante imbecil, no que concerne aos sentimentos.
Aprendi desde cedo, a calar a dor. Fingir que nada sentia, que não tinha medo e que não temia a solidão e/ou abandono.
Continha os gestos, o protesto, a raiva, a tristeza e injustiças...
mas há um dia, em que a alma nos rebenta nas mãos. Hoje é o dia.
Após tantas batalhas vencidas, eis que hoje, me acobardo frente à imbecilidade que construi.
Tomo a decisão de dar "o tal passo" em frente, uso esta dor como motivação, para me manter neste trajecto.
Pois, o coração, leva-me sempre a continuar nestes sonhos.
Costumo ouvir pessoas dizer :
"Só me arrependo daquilo que não fiz".
Errado. Imbecis.
Eu arrependo-me muito, de grande parte daquilo que fiz. Da forma como me limitei na vida. Na maneira como hipotequei a minha alma. O meu Ser. A minha realidade.
Aprende-se a calar a dor.. porque tudo o que nos sobra é a esperança. E conseguimos viver apenas com esperança, sabiam disso?
Nada mais é preciso, desde que a pessoa acredite naquilo em que deseja acreditar.
Pois, todos os nossos caminhos parecem seguir esse desejo.
Gente perdida. Imbecil, Perdida entre o sonho e a verdade.
Sinto tanto, que este seja o único passo possível. Lamento ainda mais, que nunca o tenha assumido como a verdade.
Aprende-se a calar a dor.. mas felizmente, há um dia, em que a alma nos rebenta nas mãos!
2 de abril de 2011
Partilha
18 de março de 2011
Enquanto escurece
Não são raras as vezes que caio no vazio do meu pensamento. Procuro incansavelmente uma justificação para os meus actos e omissões. Desejos escondidos que me possam salvar destes sentidos que me mantêm presa a esta melodia de vida. Melodia que já não escuto.
Com o passar dos anos, dei por mim, a ver as coisas de forma oposta e mais longe; tentei tocar o olhar de alguém com o meu mundo e o que ficou?
Danças no escuro, marcas de desânimo.. foi o que restou.
Nunca deixo o meu coração questionar demais a vida; mas nem sempre me obedece - e hoje - aqui sentada perante o universo - sinto que deixei voar os sonhos e vivi sempre numa tormenta, sem abrigo, sem abraço e sem ninguém com quem contar!
Dia após dia, ao cair da noite, lá estava eu: parada a ver tudo a se perder; a se evaporar por entre os dedos da alma. Nada fiz para mudar as marcas infiltradas na pele; marcas das batalhas que superei por ti.
Mesmo assim, não deixei sair o sol, mantive-me naquele abrigo onde perdi os meus sonhos. E ainda permaneço. Há qualquer coisa em nós inquieta e ferida, e tudo o que um dia acreditei me prende a este chão.
Mas já não é seguro, e o tempo não cura o sabor amargo da dor. Quero libertar-me do pouco que resta - mas não consigo.
O que faz com que ainda troque palavras contigo? A noite arranca-me sempre a esperança e mesmo assim, volto a estar aqui, no amanhecer.
Quero partir por novos mares, novos olhares, novos horizontes. Onde tudo fique mais calmo.
Sei se eu fosse a tua pele e tu o meu caminho.. nunca me teria sentido ultrajada nos meus sentimentos.
Percorre os meus pensamentos. Sabes que pouco ou nada existe de ti no meu coração.
Prescindo hoje, aqui, agora - do teu coração. Não há mais nada a fazer.
E lamento por isso. Mas enquanto escurece pressinto os teus gestos.. perdidos no ontem; não há nada que me faça querer-te aqui.
Prefiro um sopro do vento, que a dor que me mantém ligada a ti.
16 de março de 2011
Defeito ou feitio?
Há várias coisas que não suporto, mas hoje, vou falar apenas de uma,
o mau humor.
E sim, para os mais desconfiados, sim, eu tenho mau humor, dia sim, dia não.
Mas mesmo de mau humor consigo ser uma óptima companhia (excepto raras excepções), consigo animar as pessoas que me deram oportunidade da sua companhia e, apesar de chorar por dentro grande parte das vezes, contagio os outros com a minha capacidade de sorrir.
Ora, mas há pessoas por aí que são insuportavelmente mal humoradas.. elas andam por todo o lado.. são pessoas que nos afectam só com a sua forma de estar; que nos desmotivam só com a sua forma de não encarar a vida e, que nos deprimem pela forma triste e monótona que vivem a vida.
Não tenho nada contra estas ditas pessoas, desde que não cruzem o meu caminho.
Confesso, que não é fácil viver uma vida inteira com um sorriso no rosto! Subscrevo que a vida é na maior parte dos dias, difícil.
Mas meus amigos, vamos lá cair na realidade: o mau humor não resolve nada, superem-se; ou pelo menos, afectem menos quem cruza o mesmo trajecto.
Não sou sempre bem disposta (felizmente, porque provavelmente seria exagero), mas estou sempre atenta às necessidades do outro.
Esqueço problemas, obstáculos e arrufos com a vida, para encarar os outros com bom humor e alegria.
E isto não é um mero texto, é mesmo uma chamada de atenção a todas as pessoas que não são capazes de viver o dia a dia, de forma leve e calma. Estamos sempre a combater, somos uns guerreiros - os sobreviventes - e isso faz de nós campeões de uma guerra sem fim.
A importância de um sorriso é indescritível e não cabe nas palavras que possa aqui proferir; as pessoas que vivem afundadas em mau humor não sabem o que perdem, nem quem perdem!
Sejam felizes, não estão a fazer um favor a ninguém.. senão a vós mesmos!
o mau humor.
E sim, para os mais desconfiados, sim, eu tenho mau humor, dia sim, dia não.
Mas mesmo de mau humor consigo ser uma óptima companhia (excepto raras excepções), consigo animar as pessoas que me deram oportunidade da sua companhia e, apesar de chorar por dentro grande parte das vezes, contagio os outros com a minha capacidade de sorrir.
Ora, mas há pessoas por aí que são insuportavelmente mal humoradas.. elas andam por todo o lado.. são pessoas que nos afectam só com a sua forma de estar; que nos desmotivam só com a sua forma de não encarar a vida e, que nos deprimem pela forma triste e monótona que vivem a vida.
Não tenho nada contra estas ditas pessoas, desde que não cruzem o meu caminho.
Confesso, que não é fácil viver uma vida inteira com um sorriso no rosto! Subscrevo que a vida é na maior parte dos dias, difícil.
Mas meus amigos, vamos lá cair na realidade: o mau humor não resolve nada, superem-se; ou pelo menos, afectem menos quem cruza o mesmo trajecto.
Não sou sempre bem disposta (felizmente, porque provavelmente seria exagero), mas estou sempre atenta às necessidades do outro.
Esqueço problemas, obstáculos e arrufos com a vida, para encarar os outros com bom humor e alegria.
E isto não é um mero texto, é mesmo uma chamada de atenção a todas as pessoas que não são capazes de viver o dia a dia, de forma leve e calma. Estamos sempre a combater, somos uns guerreiros - os sobreviventes - e isso faz de nós campeões de uma guerra sem fim.
A importância de um sorriso é indescritível e não cabe nas palavras que possa aqui proferir; as pessoas que vivem afundadas em mau humor não sabem o que perdem, nem quem perdem!
Sejam felizes, não estão a fazer um favor a ninguém.. senão a vós mesmos!
Noite
Caiu a noite neste fim de dia cansado.
O meu coração palpitava pela chegada do nosso momento - aquele que temos partilhado todas as noites; que loucura esta deste sentimento que não cabe dentro do peito e saltita por aí.
Mudei a estação do rádio e adaptei o som à música calma que tocava naquele momento.
Abri a janela e inevitavelmente senti a brisa fresca a abraçar-me a alma.
Este aviso era para mim, este aperto que eu chamei saudade, era para ti.
A lua estava distante, mas mesmo assim, conseguia ver as suas formas entrelaçadas nas cores do céu; como queria ter-te aqui.. percorrer as minhas mãos pelo teu corpo, entoando notas perfeitas de amor.
Pegar nos teus sonhos e transforma-los nos meus desejos.
Esta noite falhaste ao nosso momento; estou tão só. Tal como a lua que nunca se cruza com o sol.
Tal como as gotas de orvalho que se emancipam nas folhas verdes das minhas flores preferidas.
Amores perfeitos? Ou sonhos construídos na imensidão da nossa vontade?
Hoje não estiveste aqui, mas estás no pensamento de quem te imagina em mim.
Não me faças perguntas, porque nada que eu te diga vai indicar o caminho certo.
Esta noite, proclamo às estrelas um desejo tão meu: um amor, tal e qual, o teu.
O meu coração palpitava pela chegada do nosso momento - aquele que temos partilhado todas as noites; que loucura esta deste sentimento que não cabe dentro do peito e saltita por aí.
Mudei a estação do rádio e adaptei o som à música calma que tocava naquele momento.
Abri a janela e inevitavelmente senti a brisa fresca a abraçar-me a alma.
Este aviso era para mim, este aperto que eu chamei saudade, era para ti.
A lua estava distante, mas mesmo assim, conseguia ver as suas formas entrelaçadas nas cores do céu; como queria ter-te aqui.. percorrer as minhas mãos pelo teu corpo, entoando notas perfeitas de amor.
Pegar nos teus sonhos e transforma-los nos meus desejos.
Esta noite falhaste ao nosso momento; estou tão só. Tal como a lua que nunca se cruza com o sol.
Tal como as gotas de orvalho que se emancipam nas folhas verdes das minhas flores preferidas.
Amores perfeitos? Ou sonhos construídos na imensidão da nossa vontade?
Hoje não estiveste aqui, mas estás no pensamento de quem te imagina em mim.
Não me faças perguntas, porque nada que eu te diga vai indicar o caminho certo.
Esta noite, proclamo às estrelas um desejo tão meu: um amor, tal e qual, o teu.
14 de março de 2011
Talvez não haja amanhã
De todas as vezes em que existe, o amor começa da mesma forma.
Inicia-se com,
o ar que nos falta no peito, uma brisa quente numa tarde de verão, a entoação perfeita de uma canção, o abraço mais apertado, o desejo e a pressa perante a vida, corpo seco que mata a sede, risos emaranhados com saudade, sonhos elevados ao céu, mãos entrelaçadas e planos especiais...
mas..
chega um dia em que.. a nossa alma proclama em alta voz: talvez não haja amanhã.
É aqui que o encanto se perde - o amor não são só borboletas no estômago e afins, dignos de romances.
Muitas das vezes, a mesma pessoa que um dia conquistou o nosso coração, pode violenta-lo de forma abrupta sem mesmo nos enviar um bilhete a avisar.
Fala-se aqui, de uma violência maioritariamente emocional. Naquele momento sentimo-nos um livro aberto que não quer seguir com a sua história; é melhor não dizer mais nada - não haverá amanhã.
São desfeitos os planos, o desejo dos corpos, as almas abençoadas, os sonhos e tudo em nós se quebra em mil pedaços.
Não é apenas um desgosto de amor, é antes de tudo, um sofrimento atroz e uma traição aos nossos sonhos. A nós mesmos e à vida.
O término de um amor, implicando qualquer tipo de violência, acaba com o pouco que até então havíamos construído, individualmente e a dois.
Quão cruel pode ser uma pessoa que trai sentimentos, confiança e expectativas?
Quão violento pode ser, arrasar os sonhos, os ideais, a auto-estima e a autonomia de outra pessoa?
Não é apenas uma noite mal dormida, nem um arrufo de quem está de mal com a vida..
ficamos parados entre a lembrança do primeiro beijo e o estalo emocional reflectido na última oportunidade.
A distância aqui, é a única salvação lógica, que permite o retorno ao mundo real impregnando em nós as marcas desta violência.
E ficaremos antes de mais, sentados, naquele canto da vida, em que bate um raio de sol e,
dizemos baixinho e com medo,
ao nosso coração:
Não voltarei a amar.
(Participação no tema de mês de Março para o blog http://fabricadeletrasepalavras.blogspot.com/ - visitem)
Inicia-se com,
o ar que nos falta no peito, uma brisa quente numa tarde de verão, a entoação perfeita de uma canção, o abraço mais apertado, o desejo e a pressa perante a vida, corpo seco que mata a sede, risos emaranhados com saudade, sonhos elevados ao céu, mãos entrelaçadas e planos especiais...
mas..
chega um dia em que.. a nossa alma proclama em alta voz: talvez não haja amanhã.
É aqui que o encanto se perde - o amor não são só borboletas no estômago e afins, dignos de romances.
Muitas das vezes, a mesma pessoa que um dia conquistou o nosso coração, pode violenta-lo de forma abrupta sem mesmo nos enviar um bilhete a avisar.
Fala-se aqui, de uma violência maioritariamente emocional. Naquele momento sentimo-nos um livro aberto que não quer seguir com a sua história; é melhor não dizer mais nada - não haverá amanhã.
São desfeitos os planos, o desejo dos corpos, as almas abençoadas, os sonhos e tudo em nós se quebra em mil pedaços.
Não é apenas um desgosto de amor, é antes de tudo, um sofrimento atroz e uma traição aos nossos sonhos. A nós mesmos e à vida.
O término de um amor, implicando qualquer tipo de violência, acaba com o pouco que até então havíamos construído, individualmente e a dois.
Quão cruel pode ser uma pessoa que trai sentimentos, confiança e expectativas?
Quão violento pode ser, arrasar os sonhos, os ideais, a auto-estima e a autonomia de outra pessoa?
Não é apenas uma noite mal dormida, nem um arrufo de quem está de mal com a vida..
ficamos parados entre a lembrança do primeiro beijo e o estalo emocional reflectido na última oportunidade.
A distância aqui, é a única salvação lógica, que permite o retorno ao mundo real impregnando em nós as marcas desta violência.
E ficaremos antes de mais, sentados, naquele canto da vida, em que bate um raio de sol e,
dizemos baixinho e com medo,
ao nosso coração:
Não voltarei a amar.
(Participação no tema de mês de Março para o blog http://fabricadeletrasepalavras.blogspot.com/ - visitem)
Pedir ao Universo
Diz-se por aí que
tudo aquilo que pedimos ao Universo, retorna a nós através da força daquilo que desejamos.
Tantas vezes desisti por falta de força, por falta de coragem e por acreditar que não havia mais nada a receber. Nem mais nada a oferecer.
Só para afastar estas dúvidas, hoje, vou pedir ao Universo, aquilo que me falta.
Redigir uma carta especificamente para Ele.
Tenho a certeza, que a noite ficará acesa até tudo pertencer ao meu peito. Que o vento cairá sobre mim com a ternura da sua brisa.
Que os sonhos vão esvoaçar por cima do meu coração, onde lhes poderei tocar e escolher quais irão ficar.
Nesse momento não vou falar, vou sim, ficar neste meu lugar.. que há muito perdi. Só eu e o Universo.
Confio na força das palavras, na eloquência das frases rasuradas num papel timbrado;
na inocência dos sonhos e na subtileza dos nossos desejos;
acredito na sabedoria da mente e no optimismo com que encaramos a vida.
Passamos grande parte da nossa vida, a desejar o que não temos e a inferiorizar o que faz parte de nós; caímos neste erro, vezes sem conta, repetidamente, ao longo da existência.
Aquilo que fazemos (e tão bem) é lamentar por tudo aquilo que perdemos, sem entender, nem um segundo sequer, que ficaremos bem, independentemente das amarguras da vida.
Anulamos as informações dolorosas.
Recalcamos factos.
Recusamos que as coisas vão e vêm; que nada é estático e intemporal; que nada é eterno - nem mesmo a liberdade de escolher os pedaços do nosso puzzle.
É muito mais forte.. que o nosso desejo.
O segredo é saber atravessar o deserto com um sorriso.
Ficar no lado de cá, a lamentar não resolve rigorosamente nada.
Para se obter sucesso em qualquer área, é preciso concentração e focalização, no que de mais importante queremos, e é essa a arma da nossa mente. E a nossa. E a nossa.
O pensamento gera comportamentos. E vice-versa.
Somos matéria capazes de: Pensar. Reflectir. Raciocinar. Pedir. Desejar. Ser. Interpretar. Melhorar. Recuperar. Amar. Odiar. Perdição. Encontro. Raiva. Sorrisos. E tanto mais..
Como a força do mar.. somos a calma de um rio e uma chama que arde. Passado e presente. Futuro que há-de vir.
Basta a palavra certa que entoe de forma perfeita na voz do nosso silêncio.
Basta querer e aceitar quando não recebemos.
tudo aquilo que pedimos ao Universo, retorna a nós através da força daquilo que desejamos.
Tantas vezes desisti por falta de força, por falta de coragem e por acreditar que não havia mais nada a receber. Nem mais nada a oferecer.
Só para afastar estas dúvidas, hoje, vou pedir ao Universo, aquilo que me falta.
Redigir uma carta especificamente para Ele.
Tenho a certeza, que a noite ficará acesa até tudo pertencer ao meu peito. Que o vento cairá sobre mim com a ternura da sua brisa.
Que os sonhos vão esvoaçar por cima do meu coração, onde lhes poderei tocar e escolher quais irão ficar.
Nesse momento não vou falar, vou sim, ficar neste meu lugar.. que há muito perdi. Só eu e o Universo.
Confio na força das palavras, na eloquência das frases rasuradas num papel timbrado;
na inocência dos sonhos e na subtileza dos nossos desejos;
acredito na sabedoria da mente e no optimismo com que encaramos a vida.
Passamos grande parte da nossa vida, a desejar o que não temos e a inferiorizar o que faz parte de nós; caímos neste erro, vezes sem conta, repetidamente, ao longo da existência.
Aquilo que fazemos (e tão bem) é lamentar por tudo aquilo que perdemos, sem entender, nem um segundo sequer, que ficaremos bem, independentemente das amarguras da vida.
Anulamos as informações dolorosas.
Recalcamos factos.
Recusamos que as coisas vão e vêm; que nada é estático e intemporal; que nada é eterno - nem mesmo a liberdade de escolher os pedaços do nosso puzzle.
É muito mais forte.. que o nosso desejo.
O segredo é saber atravessar o deserto com um sorriso.
Ficar no lado de cá, a lamentar não resolve rigorosamente nada.
Para se obter sucesso em qualquer área, é preciso concentração e focalização, no que de mais importante queremos, e é essa a arma da nossa mente. E a nossa. E a nossa.
O pensamento gera comportamentos. E vice-versa.
Somos matéria capazes de: Pensar. Reflectir. Raciocinar. Pedir. Desejar. Ser. Interpretar. Melhorar. Recuperar. Amar. Odiar. Perdição. Encontro. Raiva. Sorrisos. E tanto mais..
Como a força do mar.. somos a calma de um rio e uma chama que arde. Passado e presente. Futuro que há-de vir.
Basta a palavra certa que entoe de forma perfeita na voz do nosso silêncio.
Basta querer e aceitar quando não recebemos.
13 de março de 2011
Sorrir - a paz da alma.
Gosto de me rir até não aguentar. Gosto de fazer piadas sobre tudo e sobre nada.
Gosto de acompanhar o bom humor de alguém e de partilhar o meu.
Sou feliz, quando alguém me arranca um sorriso sincero e uma gargalhada digna de ser memorável.
Gosto de filmes que libertam sorrisos.
Brincadeiras que não me deixam sentir só.
Gosto de manhãs que soltam risos espalhados pelo chão e olhos brilhantes que reflectem a paz da alma.
Com um sorriso, nada é intacto. Tudo na vida se desfaz em pedaços alucinantes e o luar choca com a neblina.
Com um sorriso, nunca me esqueço de sonhar. Não sufoco os sonhos, nem os dias. O tempo é tão voraz quando um sorriso me vira do avesso e desfaz as certezas deste meu mundo.
O sopro de uma jura, balança o meu sorriso e contamina os meus medos.
Gosto de ser desarmada pela companhia do teu sorriso.
Tudo o que o sorriso faz em mim, ultrapassa o mundo dos sonhos; a racionalidade e a vida.
Quase nada parece bater certo, pois qualquer coisa em nós, inquieta e alivia.
Com um sorriso, é impossível que alguém se sinta sozinho; nem a noite arranca a cumplicidade que temos até amanhecer.
Fica tão fácil entregar a alma, a quem nos traga um sorriso do deserto.
O sorriso, faz-me sentir, que há sempre pequenos abrigos, para onde podemos sempre fugir.
E tudo aquilo que me podem dar, é um sorriso.
3 de março de 2011
Mais que uma ausência
Não queria passar por aqui, mas parte de mim é aquilo que escrevo através dos poros da minha alma,
transcrevendo fardos de vida que se amontoam na solidão dos dias.
As imagens estão sem som, na minha vida; e os corpos são deixados para trás como fruto do abandono.
O rosto e as mãos, unem-se num movimento lento e leve que cede à imensidão do esquecimento.
Podia rasgar os papéis ardentes no pensamento, que te colocam na sombra de quem disse adeus,
mas não me sinto fiel ao fazê-lo.
Fidelidade é algo que quero preservar, por mim mesma.
Com o vento e a poeira, surge o cansaço que me faz estar à deriva, sem saber qual o momento de parar para não mais ouvir a voz do coração.
Mais que uma ausência, isto é, o desejo escondido de querer mais do que aquilo que ficou.
Não procuro aprovação tua para as minhas palavras e para os meus actos.
Não quero piedade pelos sonhos que destruíste aos poucos.
Quero os sentidos que me fazem ouvir novas canções.
As pessoas estão a perder os gestos loucos que as caracterizam; perdem o fogo que devia crescer de mão em mão; deixam flutuar no escuro os sonhos.
Ninguém está interessado em criar laços, em partir para novos horizontes, nem tão pouco, há alguém interessado em deixar voar os sonhos.
Sento-me um pouco aqui, e fico no meu abrigo. Choro; porque não tenho medo de assumir que sou fraca e que este sentimento de dor, piora de dia para dia;
Nem sempre é assim, vale-me isso. E vale-me o sorriso com que enfrento as batalhas.
Há dias em que a ausência é mais que isso.
Estar perdida é tanto como procurar além da realidade.
Não estou a baixar os braços, explico apenas, a razão que não os mantêm sempre em luta constante.
Explico a ausência que me prende ao nada.
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