8 de setembro de 2011

Plagiar é Crime Ético e Moral

É com muito carinho, que partilho online os meus textos e poemas.
Mas quero expressar o meu desagrado público, relativamente à falta de respeito que alguns leitores estão a ter pela minha individualidade e sentimentos.
Este link, que disponibilizo no final deste texto, indica o blog de alguém, que descaradamente plagia o meu poema, abaixo escrito [que é uma re- publicação, podem encontrar a primeira publicação do mesmo, no dia 14Fevereiro].
Lamento imenso estas atitudes moralmente inadequadas.
Escrever deveria ser um prazer de partilhar, não de COPIAR.
Se esta situação se repetir, este blog será privatizado.
Aqui fica o link, http://historiasdeanjos.blogspot.com/2011/09/faca-comigo.html

7 de setembro de 2011

Intensa paixão


"Os meus dedos escorregam pelo teu corpo e,
sentem a timidez da tua pele.
Abraço o teu olhar com intensidade e,
procuro cada gota de suor que provoco em ti.
Procuro o teu contacto na minha nudez e,
imploro que encontres todos os meus segredos.
Arrancas-me suspiros que disfarço com sorrisos e,
desejos que envolvo em fantasias e,
que vou sussurrando no teu ouvido
bem junto ao pescoço e,
sinto-te,
sinto o teu cheiro que estimula o mais intenso de mim.
Posso sentir-te a respirar aceleradamente.
Apanhei-te nos meus encantos, nos meus enredos e,
algemo-te aos meus sentimentos.
Paixão, hoje és isso para mim.
Paixão desmedida e dia sem fim.
Agarra-me, prende-me a ti,
não te limites ao mesmo de sempre.
Produz em mim um novo olhar, uma nova fantasia.
Sente o meu corpo a ser possuído por uma intensa
onda de prazer... que me faz tremer de paixão.
Não acabes já, não apagues esta chama que nos une.
Inspira-me.
Ama-me!"
Bárbara Pereira


"Não transformes o amor naquilo que te faz falta.
Sente o amor, como tudo o que te completa. "
Barbara Pereira

Um dia escrevo um Livro



Um dia, quando os meus olhos deixarem esgotar as lágrimas de saudade,

escrevo um livro, onde calmamente deposito, tudo aquilo que fui mais intimamente.

Com a clareza de todos os sonhos e as invenções de cada novo dia.

Se soubesse que a existência, seria sempre este labirinto de emoções, teria começado a escrever deste os meus primeiros segundos de vida,

[Para nunca perder nenhum sentimento, nenhum momento, nenhuma palavra de mim];

se a verdade de hoje, estivesse em mim, há uns anos atrás, teria com certeza lutado mais por aquilo que sempre sonhei e defendi com a coragem de sonhadora.


A consciência quando chega,

chega tarde. Depois choramos. Soltamos palavras ao vento. E aguardamos o seu retorno com a esperança perdida.

Agora compreendo quando alguém me dizia, que a vida só nos fascina na idade da inocência.

Os factos - magoam - preocupam - e não nos deixam alcançar o mundo irreal.

Aquele em que todos somos felizes.

Tenho um livro para escrever. Que toca apenas no coração de quem recorda tudo aquilo que já foi, em tão pequeno alcance da memória.

Pequenos momentos, pequenas lascas de madeira cravadas no peito. Ofertas generosas de recordações plausíveis de enormes recomeços.

Pequenos sorrisos e grandes momentos de emoção.


A felicidade é de facto, bastante relativa.

Para mim, a felicidade é apenas a capacidade que temos, de conhecer a vida como Ela realmente é,

e mesmo assim.. ter um sorriso no rosto. Mesmo assim, acreditar que a Sorte existe apenas na ponta dos nossos dedos.


Felicidade é acordar todos os dias, sabendo que é apenas mais um dia, entre tantos outros, de esperança e coragem.


Vou contar o que me iluminou todos estes anos.. onde encontrei forças para nunca ter ido embora.

Fui sempre um barco à deriva.. mas acreditei sempre que o mundo iria cair a meus pés.

Sou mais um Humano que levita na saudade da inocência. Crente na facilidade de cair nas nuvens e aguentar o ritmo dos sonhos.


São apenas as pequenas loucuras que escrevemos no Livro da Vida.


1 de setembro de 2011




Pequenas esperanças

Não sei nada sobre a vida.

Não sei nada sobre os sonhos.

Nem sobre o amor..

nem sobre a fantasia..

nem sei nada sobre mim mesma.

Muito menos sei, acerca dos outros.

De ti. De nós. Do futuro.

Sei apenas, que me sinto interiormente cansada de lutar - com a esperança na mão, em forma de espada. Pontiaguda preparada para nos salvar destas indecisões e caminhos mal preparados.

Os dias são cada vez mais longos e as espereranças menos próximas dos sonhos.

Apenas as pequenas limitações do dia a dia ficam neste quadro

.. seguir sempre a mesma estrada, sem ter interesse no que estará para lá do horizonte.

Porque sei, que a esperança é a tolice da alma. É a consequência de anos e anos de desilusão.

A esperança é o que resta quando tudo o resto sumiu por entre as lágrimas de dor.



Quero partir.. para lugar nenhum. Estar sozinha apenas. Morrer neste mundo demasiado cruel para os meus sentimentos.

E sei, que cada lugar que percorri, foi por momentos meu. Sei que a mágoa que guardei, fez de mim uma pessoa ferida no mais intimo do Ser.

Quando não temos defesas, estamos consequentemente a falhar.


Sinto-me a naufragar no meu proprio tempo. Como se a cada dia, arrancassem de mim, as pequenas esperanças... os pequenos momentos, aos quais tento penetrar.

O tempo parece perdido. E tudo se desfaz com a lágrima que cai.