Amar-te,
é buscar dentro de mim o sopro quente dos sonhos,
agarrar a realidade na madrugada fresca.
Amar-te,
é oscilar num mundo insano, sem fronteira entre a lua e sol.
Não importa se tudo é breve, como o vento...
nem importa se for uma gota de orvalho numa folha quente.
Amar-te,
é cair nos teus braços e fechar os olhos sem medo,
é procurar os teus cabelos, para afagar as marcas deixadas na alma e na pele, daquilo que já me fez chorar;
Amar-te,
é querer-te sentado a meu lado, neste lugar, onde mora a fantasia,
é soprar devagarinho para dentro dos corações, uma estrela que brilhe sempre com amor.
Amar-te,
é tão simplesmente entrelaçarmos as mãos.