23 de maio de 2012

Momento de leitura*

 "Sempre que dizemos adeus"

Já teve a sensação de não pertencer à sua família, que é completamente diferente daqueles que a rodeiam?É isso que a decoradora de interiores Harri Ryan, de trinta anos, sente desde criança, apesar deser muito chegada a George, o seu irmão gémeo, e aos carinhosos pais, Gloria e Duncan. É a segunda vez que Harri tenta casar com o seu noivo James, e a segunda vez que tem um ataque de pânico, acaba no hospital com o vestido de casamento e a festa tem de ser cancelada.Harri perdeu o amor da sua vida, mas há mais na situação do que o nervosismo de uma noiva - e desta vez ela quer a verdade. George suspeita que há algo que os pais não lhes estão a dizer. Porém, numa semana tudo será revelado e as suas vidas irão mudar para sempre.


Este romance, desloca-nos para uma história de amor e coragem, que se desenrola essencialmente no seio familiar.
Sem querer acrescentar muito ao desenrolar do romance, quero apenas salientar alguns aspectos,
A família -  demasiado importante para se manter do outro lado da nossa vida. Os nossos pais, irmãos (etc), são parte de nós, tal e qual nascemos. Nem sempre temos a família que escolhemos, mas quando a temos, devemos dar-lhe o máximo de valor.
O amor -  deve estar do nosso lado, aconteça o que acontecer. A vida traz imensos momentos e nem sempre conseguimos corresponder às exigências determinantes para a nossa felicidade; ter alguém que se mantenha a nosso lado, com a lucidez suficiente para continuar a amar, é louvável, num mundo cada vez mais superficial.
Os problemas - sejam eles quais forem, a dor pode ser inigualável.. mas tudo se ultrapassa. O tempo ajuda. O tempo e a capacidade (sobre) humana que cada um de nós magicamente possui.
Os amigos -  a família que escolhemos, e independentemente dos atritos normais que possam surgir, sabemos que a amizade não tem hora.