27 de junho de 2012
Um pouco de céu - Mafalda Veiga
" Só hoje senti que o rumo a seguir levava para longe
senti que este chão já não tinha espaço para tudo o que foge
não sei o motivo para ir
só sei que não posso ficar
não sei o que vem a seguir
mas quero procurar
e hoje deixei de tentar erguer os planos de sempre
aqueles que são para outro amanhã, que há-de ser diferente
Não quero levar o que dei
(...)
Só hoje esperei já sem desespero que a noite caísse
nenhuma palavra foi hoje diferente do que já se disse
e há qualquer coisa a nascer
bem dentro, bem fundo de mim
e há uma força a vencer
(...)
hoje,
parece bastar um pouco de céu"
Esta música é simplesmente perfeita*
♥
Menos, é mais.
Não são todas, as noites em que ao invés do olhar se fechar ao descanso.. dele brotam pequenas lágrimas sofridas, mascaradas durante o dia, com grandes sorrisos e pequenos gestos.
{hoje é a noite}
Tenho em mim todas as incertezas do mundo e, com elas, o desejo de acreditar numa defesa interior, que me faça brilhar. Saltar a um novo patamar. Crescer. Amadurecer emocionalmente.
E por vezes, ter-nos a nós mesmos, é mais que suficiente para a plenitude; Correr atrás da aceitação e amor de segundos [e de terceiros] é meio caminho para a ilusão.
E consequentemente para a desilusão.
Avaliar melhor a nossa capacidade individual, é de génio.
Criar um circulo que nos proteja do "mais" é essencial para a sanidade emocional.
Cada lugar por onde passo, sinto que a ele não pertenço. E hoje apenas isso, me faz acreditar que a eterna felicidade está na nossa individualidade.
Naquilo que prospera nas nossas mãos;
que emerge do nosso esforço,
que se ampara na nossa dedicação e coragem.
Como um dia escrevi, o percurso do herói é individual; a necessidade de segundos {terceiros e por aí afora}, na nossa vida, é essencial, para mantermos os laços de uma normal socialização e, paralelo, encaixe no mundo.
Mas os laços, os verdadeiros laços
- laço intransmissível , intemporal, sincero, fiel.. esses, só mesmo os que moram junto ao nosso ser. Como quem diz, nós mesmos.
Deixei voar os sonhos, e pedi, que acalmasse a tormenta. Mas feri-me. Enquanto escurece, peço por tudo que consiga avançar nas decisões mais difíceis para o coração, mas mais correctas para a razão.
Não é difícil viver com pouco - difícil, é ser feliz com pouco. É valorizar o pouco, que é muito.
... difícil é agarrar as pequenas coisas e esquecer o perigo que é morrer por não ver o que o "mais" esconde.
Tenho o mundo dentro das minhas mãos - agora fechadas. Quando nos falta o chão, não há nenhuma mão para nos salvar.
E o que nos resta? O menos. Esse mesmo menos, que nos fará encontrar o que é realmente importante no nosso coração.
{hoje é a noite}
Tenho em mim todas as incertezas do mundo e, com elas, o desejo de acreditar numa defesa interior, que me faça brilhar. Saltar a um novo patamar. Crescer. Amadurecer emocionalmente.
"O segredo para ter mais não é ter mais; é precisar de menos."
Pedro Chagas
E por vezes, ter-nos a nós mesmos, é mais que suficiente para a plenitude; Correr atrás da aceitação e amor de segundos [e de terceiros] é meio caminho para a ilusão.
E consequentemente para a desilusão.
Avaliar melhor a nossa capacidade individual, é de génio.
Criar um circulo que nos proteja do "mais" é essencial para a sanidade emocional.
Cada lugar por onde passo, sinto que a ele não pertenço. E hoje apenas isso, me faz acreditar que a eterna felicidade está na nossa individualidade.
Naquilo que prospera nas nossas mãos;
que emerge do nosso esforço,
que se ampara na nossa dedicação e coragem.
Como um dia escrevi, o percurso do herói é individual; a necessidade de segundos {terceiros e por aí afora}, na nossa vida, é essencial, para mantermos os laços de uma normal socialização e, paralelo, encaixe no mundo.
Mas os laços, os verdadeiros laços
- laço intransmissível , intemporal, sincero, fiel.. esses, só mesmo os que moram junto ao nosso ser. Como quem diz, nós mesmos.
Deixei voar os sonhos, e pedi, que acalmasse a tormenta. Mas feri-me. Enquanto escurece, peço por tudo que consiga avançar nas decisões mais difíceis para o coração, mas mais correctas para a razão.
Não é difícil viver com pouco - difícil, é ser feliz com pouco. É valorizar o pouco, que é muito.
... difícil é agarrar as pequenas coisas e esquecer o perigo que é morrer por não ver o que o "mais" esconde.
Tenho o mundo dentro das minhas mãos - agora fechadas. Quando nos falta o chão, não há nenhuma mão para nos salvar.
E o que nos resta? O menos. Esse mesmo menos, que nos fará encontrar o que é realmente importante no nosso coração.
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