23 de abril de 2010

"Morrer de saudade"



Deixar de lutar por uma pessoa, não significa que deixamos de a amar... e sim, pela simples certeza que a perdemos.

Ainda estás em mim e toda esta dor me consome até ao último sorriso do meu coração.
Não espero mais por ti, mas a saudade faz-me querer-te novamente nos meus braços.




Ao fim desta lágrima, quero voltar à minha realidade. Saber, que não ficaste aqui.



O amor verdadeiro nunca morre. Estou certa disso. Pelo menos no meu coração.


Queria eu, ter a capacidade de retirar de mim, o que restou de ti. Era tudo o que eu queria.


Nunca ninguém me disse, que o fim era tão incapacitante. O sorriso não nos pertence, apenas fui eu que julguei, que podia arrancar sempre uma gargalhada, e deixar-me envolver pelo mais perfeito amor.



Vou emaranhar-me no mundo e morrer; deixar de ser eu, no momento em que o teu amor acabou.



Os dias não são nossos. Nada nos pertence, nem hoje nem aqui.


Infinita lágrima que me devora a alma e rasga o mais fundo que há em mim.


É preciso morrer... nunca vou chegar ao fim da estrada. Porque nada me espera, nada me alcança.





"Se eu morrer de saudade"


Se eu morrer de saudade
Todos vão saber
Pelas ruas da cidade
todos poderão ver
Os estilhaços da alma
Os restos do coração
Queimado, pobre coitado
Pelo fogo da paixão.
Se eu morrer de saudade
saberão que foi por ti
O povo suspeitará
Que o culpado és tu
Teu retrato estaria estampado em cada grão
Do que de mim restaria
Feito areia pelo chão
Fantasia, fantasia, sedução
Desde o dia em que segurei a tua mão
Se eu morrer de saudade
Nunca irei conhecer
O prazer da liberdade
O dia de te esquecer
Se eu morrer de saudade
Não poderei dizer
Que bom é morrer de saudade
E que saudade viver!


Direi aquilo que nesta altura, já não queria dizer: Ainda te amo, no mais finito de mim.

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