23 de abril de 2010

"Eis que surge A oportunidade!"


Aquilo que obtemos na vida, possui sempre um lado vantajoso,
não obstante,
terá sempre o lado que nos faz, querer recuar.
Lutar por algo que posteriormente conseguimos é a vantagem da nossa força e resistência. Mas mantermos essa força, é um desafio.
Cada pedaço infinito do nosso Ser, procura respostas às questões que de forma inconsciente, se depositam no nosso pensamento.
Adormeço. Hoje mais cansada. Terei mais noites assim; mas, saberei: Luto cada dia por um presente (quiça "futuro") melhor. Gosto de acreditar em recompensas.
Orgulho-me de mim e sei que os obstáculos irão continuar. Porque, é quando começamos a "corrida"... que os mesmos surgem. Conseguir atingir um objectivo, não é mais, que o iniciar de uma exigência, onde impera o esforço e persistencia.
Não tenho muito para dar. Mas, darei até ao meu último suspiro de coragem.

Desço pela rua, vagueio à procura da Sorte. Deixo um rasto de mim para o regresso. O mundo, esse, gira perto dos meus pés.
Sinto-me confusa; mas, mantenho-me em equilíbrio.

E tu,
és a sombra esquecida que me viu partir.
És um barco à deriva no mar, longe de encontrar a estabilidade do Porto seguro.
És um Ser que odeio, mas que um dia, gostei de amar.

Sou agora, a carta rasgada que nunca poderás ler.
Vou começar. De novo.

A estrada está aberta, mesmo à minha frente. Não vou correr; não quero cansar-me de forma instantânea ; porque não é urgente chegar, mas ir chegando. Tenho poucas forças, as mesmas que quero preservar, para quando a vida exigir mais de mim.

Hoje, a noite esconde o vento ardente a soprar-me o coração.
Não peço o MuNdO, porque não me caberia nas mãos. Nem tão pouco no coração.
Peço apenas o chão que me auxilia no desejado equilíbrio, que quero presente em mim.

Às vezes,
o que mata mais, é não ver;
Às vezes,
falha o chão e no salto não temos "lá" a rede.
Temos de aprender a abrir as mãos. Saber cair.

Aprender a viver o perigo, a ver a escuridão e além da escuridão. Rasgar o peito e morrer de paixão.
Superarmos as nossas expectativas, dia após dia, em cada e única batalha.

Há gente caída no chão, sem quem os abrace antes da solidão. Pudesse ser outra a forma do Mundo Inteiro - a paz.

Tantos medos, que nos calam por dentro. Cravados no peito, sem que ninguém os arranque.
Tantos olhares de espanto, perdidos na imensão deste imperfeito viver... e sem acção.

Eu, mantenho firmeza perante tanta indiferença . Não temo a escuridão.
Acordo,
Sei que vale a pena SER assim.
Mais que a escuridão. Além da escuridão. Além do óbvio e do mero olhar de espanto.

1 comentário:

Anónimo disse...

Simplesmente excelente!!!!

João Luis