Muito mais que uma música:
Este poema (prefiro chamar-lhe assim) tem a capacidade de me propor à auto-reflexão,
acerca das minhas atitudes, comportamentos, "queixumes", sorrisos, verdades.. e tudo aquilo que me possa apontar como eu mesma.
Paramos muitas vezes para pensar na nossa vida: na "nossa falta de sorte"... nas coisas fantásticas que nos acontece..em nós!
Mas,
Pensamos na Solidão e naqueles que apenas possuem as suas recordações de tempos que hoje não são suficientes para os fazer sorrir?
A imagem da solidão.. está muitas vezes naqueles bancos de jardim, que não vemos, quando estamos atrasados (ou julgamos estar) para a nossa vida.
Saberemos dar valor a todos os caminhos? Mesmo aqueles que parecem já ter terminado?
Aquele olhar triste e cansado.. que não valorizamos.
Olhar este,
...em que não somos capazes de ver reflectida a experiência que nunca teremos a oportunidade de possuir.
Amanhã, vou sentar-me num banco do Jardim. Vou experimentar aquilo que poderia ser, como Tu. Velho perdido na solidão.

Não, não vou ouvir. Porque quem ouve, não reflecte. Vou escutar.. sentir as tuas palavras e pedir,
.. pedir que um dia, me possa sentar nesse mesmo banco do Jardim,
e saber.. saber que o meu sorriso ou mesmo até aquela lágrima terão um significado melhor.
Poderoso e sensível. Saberei que Um dia, fui mais que um olhar de desdém que te deixou passar por mim.
Um velho sentado num jardim...
3 comentários:
Muito bonito!Triste, mas verdadeiro. Gosto da tua forma de escrever...consegues transmitir coisas que para muitos é dificil pôr em palavras.Parabéns, continua! :)
Patricia
Muito bom o texto sobre uma música extraordinária. Tens uma escrita de fácil compreensão e consegues transmitir os teus sentimentos na perfeição. Continua assim!!! ;)
Gostei B.P.
Sem dúvida um tema para o qual deveriamos ser mais sensíveis, porque afinal todos caminhamos nessa direcção. Tú conseguiste retratar numa composição simples e agradável de seguir, aquilo que irá ser o futuro da maioria dos jovens de hoje, velhos sentados, suspirando por tempos de outrora, olhando a felicidade dos mais novos que passam, na solidão de um banco de jardim, de uma qualquer praça pública.
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