16 de abril de 2010

Nova História. Fim de um livro.

















Faz parte ser e estar um pouco perdida...

Faz parte começar outra vez. Sentir o mundo na ponta dos pés, ir atrás dos sentidos...

No meu quarto há uma janela para o mundo, levanto asas ou fico perdida em pedaços no chão da minha alma.

Estou a guardar, sim a tentar guardar os pedaços do mundo que quebrou dentro de mim.

Desde que a vida nos agarre sabemos que o importante é Sentir.Somos imortais se amamos e se o caminho for cheio de luz nos lugares ausentes.

Talvez a vida nos dê algo em troca, por aquilo que nos roubou. Talvez.

Se a minha vida não é, por onde vais... fica apenas o meu querer transformado numa lágrima fria.

Apenas uma. Nenhuma mais. Porque apenas mereces aquela que caiu sem que eu pudesse evitar. Agora estou no "controlo". E vejo, sinto e percebo a inutilidade de todo este sofrimento.


Era uma vez um pensamento meu! Um tempo de inventar, em que caí do meu sonho (como se fosse uma queda do cavalo encantado). Sem saber porquê, fui atrás. Era talvez um tempo, já passou. No teu olhar fica sempre um pouco do que sou.Fica para sempre o tempo de te amar.

Hoje sei, o que eras para mim; Mas não preciso de ti, agora que já não estás aqui.

Já chorei, mas não te perdoei e não te levo no meu coração. És a alma perdida no caminho daquilo que me fizeste ser. Agora eu sei, este livro teve um fim; foi apenas o capitulo que necessitava de terminar (mais um); mais, que isso! Vou começar uma nova História.

As promessas sem fim e os sentimentos que disseste ter, cairam no vazio. Depois de tudo, abro uma excepção por ti... já tinha tão pouco para dar e, levaste o pouco que restou de mim!

Não serás mais que um reflexo no espelho, que nunca vi. Espelho que hoje parto. E penso: agora sim!


Quando for tarde demais, abraçado a mim vais querer procurar o porto seguro e, descobrirás por ti mesmo, a verdade mais dura: foste tu quem decidiu pelos dois.

O tempo na minha viagem ainda não terminou. Tudo em mim, mal começou.

Porque eu já não vou estar quando acordares do teu mundo! Porque.. eu não vou ficar, nem que seja por um segundo, para teres aquilo que eu nunca fui capaz de te dizer.

A vida ainda não me deixou.

Ainda conheço a dor que ficou pela tua indiferença ( e quiça falta de sinceridade), mas já não quero estar aqui, quando quiseres voltar a ver e sentir tudo em mim.

Guarda para ti as lembranças; eu guardarei as marcas que deixaste em mim. Sorri pelo pouco que aconteceu. A vida é mesmo assim.

Começamos a escrever o nosso livro, capitulo (este) inadequado e agora inacabado. Não vale a pena desperdiçar o futuro... a reviver o que já é passado!


Há uma cor cinzenta que cobre o céu e na minha vida também. Saio à rua e nada mudou, está tudo no lugar comum. No meio da multidão há uma voz a gritar - a minha solidão - que me toca a mão.

Todos passam por ela, sem a ouvir. É tão fácil de ignorar.

Recordo-te, com o sorriso que me cativou. E é assim que te quero guardar em mim.
Se não fosse pela força que o teu sorriso desencadeou em mim, hoje, continuaria a ser uma alma perdida e ferida em ilusões e (des) amor.
Cresci.
Obrigado Mítico e Lendário sorriso teu.
Estava doente de amor e sei, foste um (re) nascer.
Efémero, é certo. Mas curei o mal em mim.
(Terá sido, este, um sentimento jamais correspondido?)
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