"O meu mundo fechou-se. Ontem. E continuará assim Hoje.
Não gosto de desistir. Não gosto que desistam de mim. Magoa. Desespera. Ataca a alma.
Faz com que rios estranhos escorram pela nossa face. Rios alheios às nossas ordens. Rios com vida própria que criam o caos. A loucura. A insanidade emocional.
Gosto de sentir o quanto tudo pode ser perfeito. Se não o é, não gosto de ilusões. Deixei ir, partir, acabar. Fim. Porque gosto de recomeçar. De me superar. Gosto de me sentir forte. Amo o amor. Amo ainda mais a minha paz emocional. Amo a oportunidade de um novo dia. Mesmo sem sol, mesmo sem apoio. Amo apenas a possibilidade de novos horizontes, de novas batalhas. De novos caminhos. Do desconhecido.
Tenho um coração vazio pronto a retomar o seu caminho. Corajoso. Cansado de lutas vãs. Recheado de dor. Mas tão somente meu. Pertence-me novamente.
Não me peçam para lutar de forma unidireccional. Canso-me. Não discuto mais. Não corro atrás.
Mas também não pretendo ficar no mesmo sítio. Vou usar a dor a meu favor. Tornar a raiva como impulsionador de algo melhor. Superar as minhas próprias expectativas. Superar-me. Porque jamais serei igual.
Amo o amor que faz jus ao seu nome. Dispenso falsos sentimentos que nos fazem viver em corda bamba. Sentimentos que nos ferem a cada desilusão.
Acabou. Não é a primeira vez que a esperança acaba. Mas é a última. Não gosto de dizer adeus. Então, que seja um "até já"."
11 de junho de 2013
10 de junho de 2013
Parte de mim
Gosto de misturar extremos. Não sou de meios termos, nem do "assim assim".
Mais ou menos não faz parte do meu vocabulário emocional.
Amo e odeio ao mesmo tempo. Com a mesma força! Luto e desisto com a mesma convicção.
Fujo com a mesma rapidez que volto. Quero tudo ou então não quero nada. Vou ao fim do mundo por quem gosto, mas não dou um passo por quem não me diz nada.
Infelizmente dou demais de mim, mas nunca me arrependo. Porque aprendo. Melhoro. Cresço por mim.
Luto até ao limite das minhas forças, procuro o amor até o coração me doer.
Mas se desisto, fecho o meu Mundo.
Gosto de jogos perigosos e de amores confortáveis. Gosto do Sim. E do Não. Nunca do talvez. Não gosto de indecisões. De "está tudo bem, vamos viver o dia a dia".
Gosto de aventuras. De ter os pés no chão e o coração nas nuvens.
Gosto de conquistar, e de ser conquistada. Com palavras, gestos e sem omissões.
Não gosto que me digam coisas bonitas. Não é que não goste de as ouvir. Gosto. Mas perdem todo o significado quando aquilo que se diz não se reflecte nas atitudes. Raramente existe uma ponte entre o dizer e o reagir. As pessoas acomodam-se às palavras.E depois param, deixam-se ficar pelo dito. Os outros têm de adivinhar o não dito.
Não gosto que digam que gostam de mim, quando nem sequer me perguntam se estou bem. Quando não estranham a ausência do meu sorriso. Quando uma lágrima não provoca sensibilidade num coração.
Não gosto quando me dizem que sentem a minha falta, quando essas mesmas pessoas estão impiedosamente ausentes. Sem calor humano, sem paixão. Sem Ser.
Gosto das noites quentes em frente à lareira recheadas de mimos e paixão que enlouquece.
Gosto de mergulhar em abraços e mimos. De escalar um corpo quente de desejo.
Gosto de ultrapassar os limites. De mexer com as mentes fechadas. Distrair o pessimismo e agarrar o optimismo. Gosto de contrariar o destino.
Apaixono-me facilmente pela brisa do mar, por passos descalços na areia molhada. Gosto das ondas que culminam no meu olhar. Gosto do infinito do mar e da pureza que os sonhos alcançam na infinidade do momento.
Gosto de ser eu. De saber que posso melhorar. Ou piorar. Mas ser sempre a essência que me caracteriza.
Não gosto de futilidade. De aspecto bonito, mas alma estragada. Gosto de corações guerreiros, que se empenham na felicidade. Não gosto de pessoas que se prendem ao "a vida é assim".
Gosto dos livros. Da magia e da criatividade. Gosto do mundo que existe oposto a este que vivemos, que só existe na alma dos sonhadores.
Não me peçam para ser igual. Parte de mim será sempre diferente.
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