Às vezes (e tantas são essas vezes) , procuro-te entre os amores-perfeitos.
Os do meu jardim. Aqueles que rompem madrugadas tristes com a beleza dos raios de sol.
Daqueles que se regam.
Se adubam.
Aqueles que nos prendem os sentidos e posicionam o nosso coração num lugar salutar.
Amores, ai estes amores que nem os ventos frios os conseguem agredir.
Porque o amor…aquele perfeito, mesmo mesmo perfeito, rega-se, aduba-se e não sucumbe a ventos nem tempestades.
Porque o amor…aquele perfeito, mesmo mesmo perfeito, rega-se, aduba-se e não sucumbe a ventos nem tempestades.
O amor perfeito acrescenta à nossa vida, os gestos melosos e palavras doces.
Adquire pedaços de sol e pepitas da lua.
O nosso, sempre tão imperfeito (demasiado imperfeito).
Sempre fomos as fases da lua.
Um dia cheia, outro dia minguante...
Amor, cheio de novelos de lã, com pontas de bons dias e até amanhãs.
Sorrisos do nada e sorrisos por Tudo. Passeios de mão dada só porque sim.. e passeios pelas estradas da vida, só porque éramos nós: um do outro.
O amor será perfeito na imperfeição de nós dois.
(Ou seria se assim tivesse sido).
E a tua mão, empurra a minha, afasta a semente que germinou o amor. Empurra-me para um precipício fundamentalmente emocional.
Em cada amanhecer nosso, esperei que me salvasses.
E este amor (im)perfeito florescerá na vida, quando me recuperares.
E este amor (im)perfeito florescerá na vida, quando me recuperares.
E teremos um amor com vista para o rio da vida.
Os amores-perfeitos, esses, talvez nasçam no próximo Inverno. Talvez.
Porque não há amores perfeitos.
Porque não há amores perfeitos.
Sabes que tenho todo o tempo do mundo para ti...mas hoje reservo-te só este bocadinho.
Hoje e sempre, só terás um bocadinho.
Agora, tenho de ir... a minha viagem continua, e não posso perder mais tempo.
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