Uma gota de água embate na janela de meu ser. De dentro, entre os vidros básios da lógica filtro meu mundo. E em mim, como chuva, desaba a duvida. Que é o tempo, que nada faz só dissolve o que cada vez está mais longe. Quem sou eu, que amo sem quer, que quero sem acreditar. Reclamo para mim não sei quem ou o quê, ou talvez saiba e não queira dizer. E eis a ferida e a cura; não quer dizer, assumir de frente o sim ou não. Mas a realidade ultrapassa-me. Nem todos os relacionamentos são feitos de sim ou não, de estar ou deixar. Que bom seria. O meu é feito de presença e ausência. E odeio as palavras que deixo escritas por ser tiradas de mim como a criança à sua mãe em sua infância.
Uma gota de água embate na janela de meu ser. De dentro, entre os vidros básios da lógica filtro meu mundo. E em mim, como chuva, desaba a duvida. Que é o tempo, que nada faz só dissolve o que cada vez está mais longe. Quem sou eu, que amo sem quer, que quero sem acreditar. Reclamo para mim não sei quem ou o quê, ou talvez saiba e não queira dizer. E eis a ferida e a cura; não quer dizer, assumir de frente o sim ou não. Mas a realidade ultrapassa-me. Nem todos os relacionamentos são feitos de sim ou não, de estar ou deixar. Que bom seria. O meu é feito de presença e ausência. E odeio as palavras que deixo escritas por ser tiradas de mim como a criança à sua mãe em sua infância.
2 comentários:
12 de Dezembro 96
Uma gota de água embate na janela de meu ser. De dentro, entre os vidros básios da lógica filtro meu mundo. E em mim, como chuva, desaba a duvida. Que é o tempo, que nada faz só dissolve o que cada vez está mais longe. Quem sou eu, que amo sem quer, que quero sem acreditar.
Reclamo para mim não sei quem ou o quê, ou talvez saiba e não queira dizer. E eis a ferida e a cura; não quer dizer, assumir de frente o sim ou não. Mas a realidade ultrapassa-me. Nem todos os relacionamentos são feitos de sim ou não, de estar ou deixar. Que bom seria. O meu é feito de presença e ausência.
E odeio as palavras que deixo escritas por ser tiradas de mim como a criança à sua mãe em sua infância.
jlp
http://bolhadotempo.blogspot.com/
12 de Dezembro 96
Uma gota de água embate na janela de meu ser. De dentro, entre os vidros básios da lógica filtro meu mundo. E em mim, como chuva, desaba a duvida. Que é o tempo, que nada faz só dissolve o que cada vez está mais longe. Quem sou eu, que amo sem quer, que quero sem acreditar.
Reclamo para mim não sei quem ou o quê, ou talvez saiba e não queira dizer. E eis a ferida e a cura; não quer dizer, assumir de frente o sim ou não. Mas a realidade ultrapassa-me. Nem todos os relacionamentos são feitos de sim ou não, de estar ou deixar. Que bom seria. O meu é feito de presença e ausência.
E odeio as palavras que deixo escritas por ser tiradas de mim como a criança à sua mãe em sua infância.
in: http://bolhadotempo.blogspot.com/
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