Com sangue escrevo palavras,
Que explicam algumas lágrimas,
Desta noite que não adormece!
Mais uma noite,
lenta, como se o fim me observasse,
a penumbra seca e cortante,
adormece no meu peito,
entorpecendo o pensar mais elementar...
Palavras trémulas, gestos temerosos,
manchas nebulosas vagueiam...
Vultos, gritos, desilusões,
o carrocel do medo instala-se...
..em mim.
Hoje não tenho forças para morrer,
Nem hoje nem amanhã, nem depois…
Aguardarei em silêncio a dor final,
temendo o sofrimento…
Serei apenas mais uma entre todos,
implorando em agonia…
Estarei absolutamente só,
enfrentando algo único…
Confuso, o tempo enrola-se
na garganta, sufoca-me
sem misericórdia…
Esqueço-me das pessoas que esperava,
Nem hoje nem amanhã, nem depois…
Aguardarei em silêncio a dor final,
temendo o sofrimento…
Serei apenas mais uma entre todos,
implorando em agonia…
Estarei absolutamente só,
enfrentando algo único…
Confuso, o tempo enrola-se
na garganta, sufoca-me
sem misericórdia…
Esqueço-me das pessoas que esperava,
Não sou capaz de adormecer
nem naufragar…
Ninguém ensopará estas lágrimas,
naquele que será o último pranto…
Recordo-me quem fui
no sonho do que poderias ter sido…
Talvez esboce um grito,
talvez pronuncie a palavra Amor,
talvez ainda tenha fôlego…
Sei e sinto a derradeira solidão,
uma tristeza sem contornos…
Falta apenas a etapa final,
o trespassar lento da morte,
daquela morte…
nem naufragar…
Ninguém ensopará estas lágrimas,
naquele que será o último pranto…
Recordo-me quem fui
no sonho do que poderias ter sido…
Talvez esboce um grito,
talvez pronuncie a palavra Amor,
talvez ainda tenha fôlego…
Sei e sinto a derradeira solidão,
uma tristeza sem contornos…
Falta apenas a etapa final,
o trespassar lento da morte,
daquela morte…
* Acabou a esperança em mim. Sou apenas eu. Meu silêncio. E novamente Eu. Não quero mais falsos sorrisos e esperanças. Quero a realidade que me fere e faz chorar. *
Cheguei ao fim das palavras,
sem articular um som...
Dentro de mim, tudo é silêncio,
um silêncio sem rosto...