29 de março de 2010
Equilibrio
A vida tem coisas boas e más.
Momentos bons, momentos maus.
Pessoas que nos fazem bem e outras que nos fazem mal.
Existem momentos de alegria, de paz, de descanso, e outros em que nem a alma nem o corpo parecem aguentar.
Há dias bons, dias maus e dias assim assim.
Há chuva que sabe bem e outra que só parece afundar-nos ainda mais na depressão.
Há sol que nos contagia e outro que nos passa indiferente.
Há palavras que parecem certas, no momento certo.
Outras não fazem sentido ou nem sequer são ouvidas.
Há dias em que o acordar da mãe nos faz sorrir, outros em que nos apetece desesperar.
Há músicas que tanto sabem bem como entram e saem sem qualquer conexão.
Há poemas que hoje encaixam, amanhá não o percebemos.
É esta inespecificidade da vida que nos deve fazer procurar o equilíbrio.
Procurar saber aquilo que hoje vamos ser capazes de receber e apreciar dela.
E se repararmos que não estamos capazes de valorizar seja o que for, então é melhor que nem nos deixemos consumir o sol que brilha ou a chuva que podia fazer-nos mais resplandescentes.
É melhor que hoje nos fechemos para que amanhã possamos absorver cada milímetro de vida com força redobrada.
É melhor que nos fortaleçamos nos momentos bons, criando reservas, para nos alimentarmos delas nos momentos maus, naqueles em que não contamos com a energia do sol, com as palavras das pessoas boas nem com as músicas que nos fazem felizes.
É essencial termos uma boa reserva para as necessidades acrescidas dos momentos maus.
A vida pode dar-nos tudo ou nada e isso só depende da carga que trazemos cá dentro...
(...)
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